A FenaCap divulgou os números alcançados até outubro. A receita global cresceu 25,7%, em relação ao mesmo período do ano passado, atingindo o montante de R$ 17 bilhões. As provisões técnicas acumuladas, valor total garantido por aplicações financeiras, e que será futuramente devolvido aos clientes, ultrapassou os R$ 25 bilhões.
Competição
“O aumento da competição e o crescente interesse dos consumidores pelos títulos de capitalização, como alternativa para guardar dinheiro, levaram o setor a registrar essa forte expansão”, segundo o presidente da Federação Nacional de Capitalização (FenaCap), Marco Antonio da Silva Barros.
“Produtos inovadores como o Garantia de Aluguel, que substitui a figura do fiador nas transações de locação de imóveis comerciais ou residenciais, também têm tido ótima aceitação”, diz.
No entanto, segundo Marco Barros, são os títulos de capitalização tradicionais, voltados para a acumulação de recursos e participação em sorteios que continuam respondendo pelos excelentes resultados do setor. “Estamos crescendo a taxas elevadas, em torno de 25% ao mês”, dizendo que isso reflete uma mudança de comportamento dos consumidores, que estão criando o hábito de guardar dinheiro, seja para a realização de um projeto pessoal, seja para garantir segurança futura.
“Cada vez mais os títulos de capitalização se consolidam como instrumentos de planejamento das finanças pessoais e de desenvolvimento da disciplina financeira”, afirma o presidente da FenaCap. Segundo ele, ao conjugar a possibilidade de formação de reservas com a perspectiva das premiações, o produto se torna muito atraente. “O aspecto lúdico é muito forte, todas as pessoas têm sonhos e esperança de realizá-los”, afirma.
Premiações
Em outubro, ainda segundo a Fenacap foram distribuídos mais de R$ 830 milhões em prêmios a clientes de todo Brasil, um avanço de 17,96% sobre o mesmo período de 2012. As provisões técnicas acumuladas, valor total garantido por aplicações financeiras, e que será futuramente devolvido aos clientes, ultrapassou os R$ 25 bilhões. Só em outubro, o setor injetou na economia R$ 10 bilhões, sob a forma de resgates finais e antecipados.
A.C.
Revista Apólice