A Orizon acaba de concluir uma pesquisa farmacoeconômica de gastos anuais com remédios para pacientes com câncer. Segundo o estudo que foi apresentado em um congresso internacional nos EUA, em média, um doente oncológico tem despesas de R$ 6.805,76 com medicamentos quimioterápicos ingeridos em casa.
Os pacientes ainda gastam outros R$ 1.025,13 com remédios paliativos para conter os efeitos colaterais da quimioterapia. São reguladores do metabolismo ósseo, corticosteróides, antidepressivos, anti-inflamatórios, diuréticos, analgésicos, vitaminas e antieméticos, que são indicados para evitar náuseas e vômitos.
“Muitas empresas, por meio da Orizon, possuem o Programa de Benefício de Medicamentos que oferece descontos em medicamentos comprados nas farmácias conveniadas. Do grupo pesquisado, por exemplo, obtivemos uma economia média de 21% por paciente, ou seja, aproximadamente R$ 1.500 com os remédios quimioterápicos ou paliativos.”, lembra a gerente de Inteligência em Saúde da Orizon, Cristina Nunes Ferreira.
Os descontos do Programa de Benefício de Medicamentos – PBM da empresa variaram de 4% a 57% no tratamento quimioterápico feito em casa e os beneficiários economizaram de R$ 10,93 até R$ 1.391,00. Já no tratamento paliativo, os descontos foram ainda maiores e variaram de 6% a 90%, representando uma economia nos gastos em farmácia de R$2,44 aR$ 529,28. Na lista pesquisada da Orizon PBM, 121 remédios quimioterápicos e paliativos foram contemplados.
O trabalho feito com 1.244 pacientes foi extraído da base de 16 milhões de vidas que a empresa conecta a mais de 132 mil prestadores de serviços, além de 8.000 farmácias, ou seja, 1 em cada 3 usuários do Sistema de Saúde Suplementar do Brasil se beneficia dos serviços da Orizon.
“O estudo passa a ser ainda mais importante em um momento que a ANS tem proposta de incluir no rol de procedimentos para as operadoras de planos de saúde 36 medicamentos orais para uso domiciliar no tratamento de 17 tipos de câncer”, explica a gerente de Inteligência em Saúde da Orizon. A Agência Nacional de Saúde Suplementar entrou com a solicitação uma vez que a legislação só permite a cobertura de medicamentos em ambiente hospitalar.
A pesquisa ainda revelou que, dos 1.244 pacientes, 458 foram hospitalizados para tratar a doença e os gastos médios dos planos de saúde com diárias, tratamentos e remédios foi de R$ 18.007,10 por pessoa.
A.C.
Revista Apólice