A administradora de seguros Ifaseg, que gerencia os riscos de mais de 60% das operadoras de turismo do Brasil, vai realizar um treinamento sobre como aproveitar os programas de seguros para fidelizar o novo perfil de turista no Brasil. Chegou a 334 o número de empresários e executivos do setor de turismo inscritos para o curso, que será concedido hoje (21), às 13 horas, no Centro de Convenções Frei Caneca, em São Paulo. O evento será realizado durante o 38º Encontro Comercial da Braztoa, entidade que reúne operadoras de turismo de todo o Brasil.
“Hoje, o turista conhece os seus direitos e não pensa duas vezes em procurar a justiça para exigir indenização, caso fique insatisfeito com algo”, diz Mário Gasparini, diretor da Ifaseg, que realizará o treinamento. “Isto é preocupante porque cada pacote turístico reúne um amplo rol de organizações, que variam da empresa aérea ao organizador do jantar dançante. Por esta razão, são reais as chances de algo sair errado por erro ou omissão de um dos prestadores de serviço. Nestes casos, a responsabilização quase sempre recai sobre a operadora ou agência de turismo”, conta.
Para resolver o problema, ele informa que o mercado de seguros dispõe de instrumentos que permitem acordos com o turista insatisfeito antes mesmo que ele procure a justiça. “Nos casos em que a via judicial é procurada por este consumidor, o programa de seguros garante ao prestador do serviço as despesas relativas ao processo e o pagamento de advogado. Em caso de condenação, a indenização também cobrirá os prejuízos determinados em sentença”, esclarece.
De acordo com Gasparini, o turista moderno tornou-se mais rigoroso, mas gasta cada vez mais. “No mercado doméstico, ele movimentou R$ 4,3 bilhões em 2010 e R$ 6 bilhões em 2011 somente com pacotes de viagem”, diz. Por esta razão, segundo ele, ao invés de bater de frente com este novo consumidor, as empresas que atuam com turismo podem, ao contrário, obter a preferência dele e ganhar muito com isso. “Os programas de seguros ainda oferecem instrumentos que permitem ao passageiro o cancelamento da viagem em caso de um simples resfriado. Isto é importante porque os pacotes turísticos estão sendo comprados com grande antecedência”, prossegue. “Ao mesmo tempo, existe a possibilidade de indenização em função de eventos naturais como a erupção de vulcão, tal como ocorreu no cone sul na última temporada de inverno”, prossegue. “Enfim, o mercado de seguros dispõe de um amplo conjunto de opções para ajudar as empresas de turismo a reterem este novo perfil de consumidor”, conclui.
G.F.
Revista Apólice
