Ultima atualização 02 de dezembro

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Aon tem crescimento de 40% no setor de óleo e gás

A Aon está fechando 2011 com um crescimento de 40%, com expectativa de manter o mesmo patamar em 2012, em decorrência de fusões e aquisições previstas para essa área. “A Petrobras estima investir 220 bilhões até 2014/2015 e como ela é a única operadora do pré-sal no País, moldará o mercado. Serão necessárias novas unidades de perfuração e, portanto, novas fusões devem surgir como alternativa para as empresas se tornarem mais competitivas e munidas de expertises nesse segmento”, comenta Newton Queiróz, diretor de Óleo e Gás da Aon.
Queiroz também explica que há dois tipos de seguros nesse campo: de produto e de segmento. O de produtos inclui o risco de petróleo que visa apólices relacionadas a poços, plataformas e construção de petroleiros. É esse seguro que cobre um acidente de vazamento de óleo decorrente de perfuração de petróleo. Para vazamento proveniente de embarcações há outro seguro específico. “Um desastre ecológico, dependendo de suas consequências, não pode ser coberto 100% porque implica em muitos anos em que a própria natureza levará para recuperar a área afetada. O seguro cobre os gastos aplicáveis para controlar e estabilizar a situação”, complementa.
O seguro de segmento inclui os serviços prestados por empresas da indústria de óleo e gás, como, por exemplo, o transporte de combustível. Nesse tipo de seguro a Aon cresceu mais de 100% em 2011. Esse seguro cobre ainda o transporte e a remoção de funcionários de áreas de perfuração mais distantes da costa. É necessário planejar um seguro para socorrer funcionários por ocasião de algum acidente ou mesmo para garantir seu transporte em segurança até as plataformas onde trabalham. Segundo Queiroz, esse tipo de seguro está em franca expansão no Brasil justamente por causa do crescimento do setor.
Embora o Golfo do México ainda concentre o maior número de prêmios colocados pela Aon no exterior, os riscos são altos e diversos em função da política local e dos furacões que derrubam todas as construções voltadas para a exploração de petróleo. Os furacões correspondem a risco eminente. Por isso, a grande aposta é nas costas brasileiras e africanas que, inclusive, acredita-se terem as mesmas características físicas em função de, no passado remoto, fazerem parte de um único continente. “O Brasil é nossa maior expectativa futura seguido pela África, onde também já estamos operando. Acreditamos serem os mercados mais prósperos nos próximos anos”, conclui o especialista.

G.F.
Revista Apólice

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