Começa hoje, dia 1º de setembro, a suspensão do atendimento a usuários de 12 planos de saúde do Estado de São Paulo, em sistema de rodízio por especialidade. Ginecologia e Obstetrícia serão as primeiras a deixar de atender consultas e procedimentos eletivos por 72 horas, de 1 a 3 de setembro. O movimento dos médicos é nacional e o cronograma de paralisação é definido por Estado.
Os profissionais credenciados reivindicam melhores honorários e o fim das interferências na assistência aos usuários do sistema suplementar de saúde.
No Estado de São Paulo, o rodízio sequencial de paralisação terá o seguinte cronograma: 1 a 3 de setembro – Ginecologia e Obstetrícia; 8 a 10 de setembro – Otorrinolaringologia; 16 a 19 de setembro – Cardiologia; 14 a 16 de setembro – Pediatria; 19 e 20 de setembro – Ortopedia e Traumatologia; 21 a 23 de setembro – Pneumologia e Tisiologia e de 28 a 30 de setembro – Cirurgia Plástica.
A Anestesiologia adere ao movimento, acompanhando essas especialidades nas cirurgias eletivas. A paralisação não afetará serviços de urgência e emergência. O rodízio atinge planos e seguros de saúde que até o momento não negociaram com as comissões regionais de honorários e são as seguintes: Ameplan, Assefaz, Cetesb, Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), Green Line, Intermédica, Mediservice, Notredame, Porto Seguro, Prosaude, Vale e Volkswagen. Essas operadoras reúnem cerca de três milhões de usuários e dez mil médicos no Estado de São Paulo.
O movimento dos médicos paulistas é coordenado pela Comissão de Mobilização Médica para a Saúde Suplementar, que reúne as entidades do Estado – Associação Paulista de Medicina, Cremesp, Sindicato dos Médicos de São Paulo, Academia de Medicina e sociedades de especialidades. Além do rodízio por especialidade, em 21 de setembro será realizada uma paralisação nacional, por 24 horas, que pode atingir cerca de 20 planos de saúde de todo o país.
J.N.
Revista Apólice