“Queremos trazer os associados para dentro do CVG-RJ”. Foi com essa frase que o novo presidente do Clube de Vida em Grupo do Rio de Janeiro (CVG-RJ), Danilo Sobreira, deu início ao almoço com jornalistas especializados em seguros ontem, dia 8 de agosto, na Associação Comercial do Rio de Janeiro, no Centro da cidade.
Sobreira, recém eleito líder da entidade, e outros nomes da nova diretoria, anunciou seus planos para a gestão que vai até 2013.
De olho na participação dos associados, o presidente da entidade prometeu se esforçar para ter a participação dos atores do mercado. “Temos 1.200 associados e apenas cerca de 200 comparecendo e participando dos eventos, pessoas que vão se revezando nas atividades do CVG. Queremos também trazer o público feminino para os eventos, de um modo geral”, comentou. Sobreira acrescentou que conta com a participação da diretoria nos eventos e ações promovidas pelo CVG-RJ e pretende visitar as beneméritas para saber quais são suas necessidades e expectativas em relação ao Clube. O presidente também destacou a importância de investir em eventos sociais, que incentivem não só os associados a participar das atividades do CVG-RJ, mas que dêem mais visibilidade à entidade. “Aproveitar as datas comemorativas para reunir os líderes do mercado e debater os novos rumos da economia brasileira é essencial, especialmente no setor securitário”, completou.
Agenciador de Seguros
Amanhã (10), a Fenacor promoverá uma reunião com os presidentes dos CVGs para analisar e discutir a regulamentação do agenciador de seguros. Para Sobreira, será a oportunidade de levar adiante o projeto de uma forma positiva. “Se a ideia for regulamentar o agenciador, torço para que a seqüência seja positiva, pois ele é um multiplicador, uma máquina de vendas, e não toma o espaço que é, por direito, do corretor de seguros”, opinou.
O projeto, que surgiu a partir de um pleito das pequenas e médias seguradoras reunidas em fórum da CNseg, prevê que o cargo possa ser ocupado por pessoa física ou jurídica, devidamente inscrita na Susep e que possa atuar no ramo de seguros dos ramos Vida, Acidentes Pessoais, Saúde, Capitalização e Previdência Privada.
Setor aquecido
Dados da Susep demonstram que nos cinco primeiros meses deste ano o mercado de seguros continuou crescendo a taxas superiores ao PIB. Para Sobreira, a tendência é que o mercado siga esta linha. “Aumenta o poder aquisitivo, aumenta a preocupação em contratar um seguro. Houve um a migração significativa das classes D e E, para a classe C, eles têm maior potencial de compra. Com maior patrimônio, as pessoas querem se proteger mais e se preparar para o futuro”, complementou.
CVG em expansão
Para o presidente da entidade carioca, a ideia é expandir as atividades por todo o Brasil. “Existe um projeto dos colegas do Norte e do Nordeste de montar um CVG lá. Eles já pediram o estatuto e, quem sabe, a iniciativa sai do papel”. Na Bahia também
houve um certo movimento para levar a entidade, mas não teve sucesso. A expectativa é que o projeto vire realidade para que possa ocorrer troca de experiências com profissionais de outros Estados. A diretoria da entidade quer explorar novas frentes de trabalho, entre elas a montagem de um banco de dados para que possam ser colhidas estatísticas que ajudem a entender a mudança do mercado do seguro de Pessoas. “No segundo ano da nossa gestão vamos tentar iniciar um trabalho com números, estatísticas e banco de dados. Buscaremos apoio técnico e financeiro, além de uma parceria com a Escola Nacional de Seguros”.
J.N.
Revista Apólice