Ultima atualização 11 de maio

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Riscos econômicos são a maior ameaça global

Líderes de negócios ao redor do mundo identificaram os riscos econômicos como a maior ameaça encarada hoje, mas também enfatizam a necessidade de inovação, mitigar falhas de tecnologia e orientar talentos para competir no futuro, de acordo com o levantamento “Aon Global Risk Management Survey”. O relatório é produzido de dois em dois anos pela Aon Risk Solutions.
Participaram da avaliação cerca de 1.000 profissionais de negócios de 58 países. O grupo identificou a diminuição das atividades econômicas como o risco número um enfrentado pelas organizações ao redor do mundo, conforme opinião de 67% dos entrevistados. Eles relataram perda de renda nos últimos 12 meses associados a esse risco.
“As descobertas divulgadas em nosso relatório ressaltaram a inegável interdependência entre os vários riscos bem como as economias ao redor do mundo. É mais importante do que nunca para as organizações abraçar uma aproximação ampla com os empreendimentos para gerenciar riscos e otimizar suas estratégias em uma base global”, afirmou o diretor da Aon Analytics nos Estados Unidos, George Zsolnay.
Pela primeira vez na história da avaliação, a falha em inovar e conhecer novas necessidades de customização marcou presença na lista dos 10 principais riscos globais, estreando no número seis.
Este desenvolvimento reflete a crescente preocupação sobre o risco de perder espaço no mercado devido a disputa com competidores mais inovadores. Falhas de tecnologia e sistemas também ganhou lugar na lista, ocupando o nono lugar. A preocupação com a tecnologia leva a receios relacionados a riscos adicionais, incluindo interrupções de negócios e danos à marca, que também estão listados no ranking.
“Durante a recessão econômica, muitas organizações se intrometeram – projetando pesquisas e projetos de desenvolvimento, reduzindo gastos com tecnologia da informação e congelamento de contratações”, afirmou Constantin Beier, diretor global da Aon Analytics e diretor comercial do Centro para Inovações e Análises da Aon em Dublin, Irlanda. “Hoje, os líderes de negócios estão percebendo que esta estratégia não funcionará no longo prazo. As organizações devem começar a reinvestir em áreas tão fundamentais quanto essas para sobreviver e prosperar”.
Falhas em atrair e reter talentos estavam no topo do ranking em 2009, uma época na qual as companhias passaram pela experiência de congelar contratações e dispensar empregados temporariamente. Em 2011, este risco é visto de uma forma menos crítica, ocupando o número sete da lista. A maioria dos entrevistados (60%) relatou não ter um plano para lidar com este risco, e um pequeno número (4%) afirmou procurar suporte externo para recrutar e reter estratégias.
Apenas 39% dos entrevistados mediram seus custos totais de riscos, abaixo dos 44% que avaliaram os número em 2009. Falhas em rastrear ou gerenciar todos os aspectos do Custo Total de Riscos (TCOR, na sigla em inglês) poderia ser prejudicial para uma organização no longo prazo. Conforme a economia se recupera e o mercado “soft” se dissipa, a expectativa é que mais organizações rastreiem os TCOR.
O papel de diretor de Riscos é uma tendência crescente. Enquanto em 2009, 25% dos entrevistados afirmaram ter um CRO (Chief Risk Officer), este ano o número subiu para 31% das respostas. Esses dados representam a já constatada importância de ter diretores de riscos na “equipe c” e na emergente aceitação de gestão de riscos tanto quanto um núcleo de negócios de sucesso.
Na terceira posição do levantamento, estabilidade financeira foi citada como o principal critério para uma organização escolher seus seguradores. O desejo por preços competitivos foi temperado este ano por um interesse em lidar com carreiras que tenham capacidade financeira para pagar indenizações.
Enquanto as companhias se esforçam para conter custos em uma era pós-recessão, elas estão mais dispostas a sacrificar flexibilidade e inovação para uma cobertura mais ampla e melhores termos e condições.
O relatório completo pode ser conferido no site http://www.aon.com/globalrisksurvey
Confira abaixo a lista com os 10 riscos:

1.) Redução da atividade econômica
2.) Mudanças regulatórias/legislativas
3.) Crescimento da competição
4.) Danos à reputação/marca
5.) Interrupções de negócios
6.) Falhas em inovar/conhecer as necessidades do cliente
7.) Falhas em atrair ou reter talentos
8.) Riscos de preços de commodities
9.) Falhas de tecnologia e sistemas
10.) Riscos de circulação de dinheiro/liquidez
11.) Descobertas adicionais

Jamille Niero
Revista Apólice

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