A trajetória da Mongeral Aegon Seguros e Previdência foi homenageada pelo povo goiano. A Assembleia Legislativa do Estado de Goiás realizou uma sessão especial, no dia 18 de abril, para homenagear com um Diploma de Reconhecimento Público a longevidade e o trabalho realizado pela seguradora ao longo de seus 176 anos de existência no mercado brasileiro. A iniciativa foi do deputado estadual Hélio de Sousa (DEM), que entregou o diploma ao presidente do Conselho Administrativo da Mongeral Aegon, Nilton Molina.
A sessão especial foi prestigiada por autoridades políticas e empresariais, além de representantes regionais da empresa. O evento contou com as presenças secretário de Estado das Cidades, Armando Vergílio, que representou o governador de Goiás Marconi Perillo, pelo presidente do Sindicato dos Corretores de Seguros do Estado, Joaquim Mendanha, o diretor regional da Mongeral Aegon, Lauro Nelson Batista Rocha, pela gerente geral da sucursal Goiânia, Thaís Duarte, a gerente comercial Elise Penner e a gerente de Planos Instituídos, Ethienne Araújo.
Nilton Molina reconheceu que ele mesmo ainda se surpreende com a longevidade da empresa, fundada em 10 de janeiro de 1835 como o Montepio Geral de Economia dos Servidores do Estado (Mongeral). “É uma coisa inusitada num País que é carente de memória e tradições, difícil até de explicar, principalmente por não ser uma companhia tão grande”, afirmou o empresário. Segundo ele, a Mongeral Aegon conseguiu se manter como uma companhia de porte médio se atualizando constantemente e sendo uma empresa moderna e independente, sem estar ligada a nenhum grupo financeiro, mas muito rica em personagens. A empresa já foi presidida por figuras históricas como o Visconde do Rio Branco e o Marquês de Paranaguá.
História
Ela surgiu para amparar as famílias de servidores públicos civis e militares, através do pagamento de pensões, e foi a primeira semente da previdência social organizada no País. Para Molina, a homenagem é motivo de grande satisfação, um reconhecimento da sociedade pela inusitada longevidade da empresa, que foi fundada quando o conceito de aposentadoria ainda nem existia e permanece na mesma atividade para a qual foi criada.
Presente há nove anos no Estado de Goiás, a sucursal da Mongeral Aegon em Goiânia faz parte da regional Brasília, formada ainda pelas unidades Belém (PA), Manaus (AM) e o recém-inaugurado escritório de Palmas (TO), responsável por 10% do faturamento total da seguradora, que atingiu R$ 435 milhões em 2010. Molina reconhece que o mercado hoje está diferente. Ele lembra que, quando a empresa foi criada, a sobrevida do brasileiro era de apenas 30 anos. “Agora, essa sobrevida é de 75 anos, o mundo está cheio de centenários, a renda está crescendo e a rápida comunicação muda os hábitos, o que vai continuar exigindo uma constante atualização”, afirma.
Para o deputado Hélio de Sousa, a trajetória da empresa se mistura à própria história do Brasil, muito bem retratada no livro “Mongeral Aegon – 175 anos de história”, lançado no ano passado, e seu crescimento é resultado de muita ousadia e renovação. “Hoje, ela continua uma empresa moderna, dinâmica e criativa, afinada com um país em desenvolvimento”, reconheceu o deputado. Ele lembrou que a companhia está entre as dez maiores seguradoras independentes do País, com mais de 600 mil clientes e 55 unidades.
Para Armando Vergílio, que já presidiu a Susep, os 176 anos da companhia têm uma importância simbólica ao demonstrar a evolução do mercado de seguros e de previdência no Brasil. “Foi uma empresa que se contextualizou na realidade contemporânea, modernizou seus processos e tem desenhado bons produtos, que vêm de encontro às necessidades de proteção securitária e de previdência do povo brasileiro. Torcemos para que tantas outras empresas do setor consigam alcançar o sucesso e história de realizações da Mongeral”, destacou.
J.N.
Revista Apólice
