Ultima atualização 09 de agosto

Estudo da SulAmérica Saúde aponta que colesterol alto atinge grande parte da população

Um levantamento feito pela SulAmérica Saúde constatou que o percentual de indivíduos com colesterol acima dos níveis recomendados vem caindo, porém ainda encontra-se em patamares altos. De acordo com dados coletados pela seguradora entre 23.048 pessoas, 17,5% da população apresenta níveis de colesterol total limítrofe ou elevado.
A análise foi feita com base no perfil de saúde e estilo de vida de funcionários de empresas clientes da seguradora. Este grupo apresenta características predominantemente administrativas, atuam em instituições de todo País e participam do Saúde Ativa, programa de promoção a saúde que identifica fatores de riscos e sugere a implantação de ações de melhoria dentro das organizações.
Os dados são coletados desde 2004 e já participaram do levantamento cerca de 70 mil pessoas, em mais de 160 empresas clientes da SulAmérica, o que permite medir a evolução do quadro de saúde dos segurados como um reflexo da população brasileira. Após um percentual crescente até 2008, chegando a 25,4%, em 2009 nota-se uma quebra neste ritmo com a redução de oito pontos percentuais.

Prevenção
A prevenção é o melhor remédio para se ter uma vida saudável. Estimativas da Organização Mundial de Saúde (OMS) apontam que as doenças crônicas não transmissíveis são responsáveis por 60% de todas as mortes ocorridas no mundo e o colesterol elevado estaria relacionado com 8% dessas mortes. O controle desses e outros fatores de risco poderiam evitar pelo menos 80% de todas as doenças do coração, derrames e diabetes mellitus tipo II.
Poucos sabem, mas o colesterol por si só é parte vital do corpo humano. Porém, quando em excesso, torna-se extremamente prejudicial e pode ocasionar sérias implicações no organismo. Fatores de risco como obesidade, aliado ao sedentarismo e hábitos alimentares inadequados impulsionam o nível do colesterol no organismo do indivíduo.
Existem três tipos de colesterol, o HDL, conhecido também como colesterol bom, o LDL, prejudicial à saúde e fator que impulsiona o surgimento de doenças cardiovasculares, e o VLDL, também considerado prejudicial à saúde.
Nem sempre os níveis de colesterol são determinados pela dieta e estilo de vida. Cerca de 70 a 80% são sintetizados pelo fígado, e apenas 20 a 30% são provenientes dos alimentos. Colesterol alto não dá sintomas a não ser quando o estrago já está feito, o que torna seu controle uma medida indispensável para evitar riscos, uma vez que há relação entre colesterol elevado e acidentes cardiovasculares. Além da manutenção de uma alimentação saudável, a realização de atividades físicas e o acompanhamento médico regular são medidas fundamentais para a diminuição dos níveis de colesterol.

Algumas dicas úteis para evitar pequenas complicações:
– Reduzir o consumo de gorduras saturadas na dieta: leite integral, creme de leite, nata, manteiga, queijos amarelos, embutidos, carnes em geral, vísceras e ovos. Ou seja, alimentos de origem animal. Dê preferência às carnes sem gordura aparente como o lagarto, peito de frango ou peru sem pele, leite desnatado e queijo branco;
– Os frutos do mar também são fontes ricas em colesterol e devem ser consumidos com moderação;
– O consumo de gorduras polinsaturadas também deve ser moderado, pois quando consumidas em excesso, podem diminuir os níveis de HDL. As principais fontes são óleos de milho, girassol e soja, margarina, maionese e temperos cremosos para saladas;
– Fique atento aos rótulos! A gordura hidrogenada ou trans são gorduras polinsaturadas, que foram modificadas para gordura saturada com o intuito de conferir sabor e consistência aos alimentos. Este tipo de gordura também é prejudicial à saúde, pois aumentam o LDL e diminuem o HDL e estão presentes em vários produtos industrializados como sorvetes, bolos industrializados, croissant, bolachas, nuggets, tortas e biscoitos;
– Aumente o consumo de gorduras monoinsaturadas. As principais fontes são azeitona, soja, linhaça, óleo de canola, azeite de oliva, óleo de amendoim, abacate e oleaginosas como amêndoas, amendoim, castanha, nozes e peixes como o salmão, cavalinha, truta, bacalhau e sardinha fresca;
– Evite as frituras. Dê preferência às preparações cozidas, assadas ou grelhadas;
– Consuma alimentos ricos em fibras como os cereais integrais, grãos, frutas, verduras e legumes. Dê preferência aos pães integrais.

J.N.
Revista Apólice

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