Para dar um panorama dos investimentos e necessidades operacionais, visando a realização da Copa 2014 no Brasil, a ABRH-RJ promoveu, o Seminário Copa 2014 – Oportunidades, Desafios e Ameaças em Tempo de Copa do Mundo.
O evento contou com o patrocínio e apoio de várias empresas, organizações e federações envolvidas na agenda de compromissos da Copa 2014 no Brasil e reuniu especialistas de diversos setores. A organização do Seminário ficou por conta do Izaque Farizel, ex-diretor da Dix, membro da diretoria da ABRH-RJ.
A Secretária de Estado de Turismo, Esportes e Lazer, Márcia Lins, disse que o Estado está recebendo recursos que irão provocar o seu crescimento econômico, além de projetá-lo na comunidade internacional, ganhando uma visibilidade sem precedentes. Sobre o mercado de seguros, a secretária destacou que durante a Copa da Alemanha, em 2006, o setor cresceu 29%, obtendo o terceiro lugar no ranking dos segmentos que mais se desenvolveram por conta deste mega evento.
Em sua palestra, o consultor internacional e especialista em Negócios e Economia Digital, Jack London, informou que a Copa de 2014 será “a Copa da tecnologia da informação, pautada pela internet”. Ele disse que em 2002 havia três jornais impressos per capita no país e hoje a média é 1.2 per capita. Para comprovar a força da internet, o especialista registrou também a existência de um site australiano “WikiLeaks”, que defende a tese que nem o Governo nem as empresas podem possuir informações secretas e que elas devem estar na internet para serem compartilhadas com os cidadãos. Desta forma, eles conseguiram 90 mil documentos secretos sobre a Guerra do Afeganistão e negociaram com as três maiores publicações do mundo – New York Times, Newsweek e Le Monde – a veiculação das informações.
A executiva da Google no Brasil, Claudia Worms Sciama, apresentou alguns números sobre a utilização da ferramenta no Brasil. Para se ter uma ideia, cerca de 1,6 bilhão de usuários estão na internet em todo planeta, ou seja, um quarto da população mundial. O Google recebe 3,6 bilhões de buscas por dia e são passados através da ferramenta cerca de 118 bilhões de e-mails por dia. O e-commerce no Brasil já fatura R$ 10,6 bilhões, sendo que 84% dos usuários usam a ferramenta de busca antes de efetuar a compra. “Isso significa uma mudança de paradigma da venda de varejo. Não há necessidade de aguardar o encarte de sábado e domingo dos jornais para saber o preço da oferta, esperar a loja abrir porque os produtos e as ofertas estão todos na internet, 24 horas por dia, à disposição dos consumidores”, explicou a especialista. Claudia destacou também que o celular está em franca expansão e é uma ferramenta que tende a absorver vários tipos de serviços, que ainda estão sendo acessados através dos PCs.
J.N.
Revista Apólice