Ultima atualização 26 de maio

Quase 80% dos brasileiros estão preocupados com epidemias no País

A cada 30-50 anos, o mundo enfrenta algum tipo de pandemia que gera a morte de milhões de pessoas. Além de cíclicas, elas são inevitáveis. No Brasil, a preocupação com o tema, principalmente depois da Gripe A - H1-N1, conhecida popularmente como suína, parece ter aumentado. É o que mostra o Índice de Segurança Unisys, que avalia a preocupação do brasileiro perante a ocorrência de epidemia no País. Segundo a última edição da pesquisa, que acaba de ser divulgada, 79% das pessoas estão seriamente preocupadas com o tema. Outros 15% estão um pouco apreensivas com este risco e apenas 6% mostraram não temer o problema. Na edição anterior da pesquisa, esse índice apontava que 62% dos brasileiros estavam seriamente preocupados com a ocorrência de uma epidemia.
O Índice de Segurança Unisys para o Brasil é um estudo global e bianual feito com base numa pesquisa, por telefone, com 1.500 pessoas, entre 18 e 65 anos de idade (metade homens e a outra, mulheres). Seu objetivo é oferecer percepções de consumidores em relação a uma série de problemas relacionados à segurança.
No mercado de seguros, as principais carteiras afetadas diante de uma pandemia são de vida e saúde, porém as perdas podem se estender para os ramos de acidentes do trabalho, D&O e seguro viagem. Para Mike Nelson, do escritório americano Nelson Levine de Luca & Horst, o melhor a fazer é aprender tudo sobre o tema. “Quanto mais conhecimento eles tiverem, melhor poderão reagir”, avalia ele.
Conforme o estudo Pandemias: Impactos Potenciais em Seguros, produzido pela equipe de Riscos Emergentes do Lloyd’s, o impacto para o setor depende da extensão da pandemia. “Neste relatório sobre pandemias editado pelo Lloyd’s, considera-se o impacto de uma grande pandemia, com milhões de mortes ao redor do mundo, mas não dá uma previsão para uma pandemia específica”, explica Trevor Maynard, gerente da equipe de Riscos Emergentes do Lloyd’s.
Entre os prejuízos diretos e indiretos que o mercado pode ter, existe a possibilidade da equipe operacional das companhias ficar em casa convalescente ou para cuidar de familiares; seguradores com investimentos em ações podem ver reduzidos os valores de suas aplicações; a diminuição da atividade econômica pode provocar uma contração do volume de negócios e queda da demanda por alguns produtos de seguro.

Aline Bronzati
Revista Apólice


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