Responsáveis por cerca de um terço do volume financeiro negociado no segmento de ações da BM&FBOVESPA, os investidores institucionais (representados por fundos de pensão, empresas seguradoras e administradores de recursos, que fazem gestão de ativos e de carteiras de investimentos, conhecidos como assets) ganharam uma diretoria específica na Bolsa para atendê-los. A nova diretoria de Desenvolvimento e Relações com Institucionais, criada no segundo semestre de 2009, tem no comando José Antonio Gragnani, ex-secretário adjunto do Tesouro Nacional e passagem por vários bancos.
Gragnani conta com o apoio de dois gerentes: Carlos Alberto Rebello, ex-superintendente de Relações com Investidores Institucionais da Comissão de Valores Mobiliários, e Emilio Otranto Neto, ex-presidente da Comissão de Acompanhamento do Mercado de Capitais da Associação Nacional dos Bancos de Investimento, também com passagem por vários bancos.
Com a iniciativa, a BM&FBOVESPA pretende conhecer melhor as necessidades dos investidores institucionais e contribuir para que possam utilizar, cada vez mais, diferentes alternativas de investimento para cumprir suas metas, bem como as estratégias de proteção de suas carteiras. A nova diretoria tem como missão prestar informações e esclarecer dúvidas acerca do funcionamento e características de todos os produtos e serviços que a Bolsa oferece, receber e analisar sugestões e críticas e testar a viabilidade de criação de novas soluções que sejam de interesse desse público.
Entre os produtos e serviços que já vêm sendo apresentados pela diretoria aos investidores institucionais estão o sistema de empréstimo de ações (BTC), os fundos de índices de ações (ETFs), os derivativos financeiros, o Sistema Eletrônico de Negociação de Títulos Públicos (Sisbex) e os cursos do Instituto Educacional BM&FBOVESPA, para a formação de seus profissionais.
Os investidores institucionais movimentaram, em 2009, R$333,71 bilhões no segmento de ações, o que representou uma participação de 25,67% do volume negociado. No segmento de mercadorias e futuros, foram responsáveis por 90,59 milhões de contratos negociados, o que significou 24,26% do total.
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