A Thinkseg anunciou sua entrada no segmento corporativo a partir de março. O CEO da empresa, Andre Gregori, que acumula experiência no segmento “corporate”, é quem dirigirá o nicho de produtos para as empresas, começando pelo seguro garantia. A nova área ainda contará com a participação do sócio Carlos Eduardo Sarkovas e outros profissionais recém-incorporados ao time.
A entrada de Gregori no seguro garantia coincide com o encerramento do período de “non compete”, cláusula de não competição, cumprida por ele após deixar a instituição na qual trabalhava antes de fundar a Thinkseg.
“Volto com otimismo ao seguro garantia. As expectativas para o futuro desse produto são muito boas, mesmo em um ano de eleição. O seguro garantia é o que mais cresceu nos últimos 10 anos no setor de seguros no Brasil. E deve apresentar um crescimento ainda mais significativo a partir de agora, uma vez que os investimentos em infraestrutura estão começando a ser retomados e novos projetos estarão na pauta de quem quer que venha a ser o novo presidente. Investidores nacionais e internacionais enxergam um grande potencial para obras de infraestrutura no País”, explica o CEO.
A favor da maior demanda por seguro garantia, há ainda a nova Lei de licitações, em tramitação no Congresso Nacional, que prevê ampliar a presença do seguro garantia nas contratações públicas. Dados da Superintendência de Seguros Privados (Susep) mostram que os prêmios com seguro garantia cresceram em torno de 40% no setor público em 2017, comparados ao do ano anterior, totalizando R$ 2,7 bilhões.
Somado a esse cenário favorável de investimentos em infraestrutura, no médio prazo, é preciso considerar que haverá menos espaço nos balanços dos bancos para as fianças bancárias por conta das exigências do acordo de Basileia III. O resultado será a maior utilização do seguro garantia em vez de fiança bancária.
Com expertise em digitalização e automação de processos para pessoas físicas, a Thinkseg também vai usar uma plataforma digital específica nos negócios com empresas de médio porte. Ferramentas de BI (business intelligence) serão utilizadas em tempo real para ajudar no fechamento de negócios, mapeando os resultados, concorrentes, últimos preços negociados no segmento de médio porte. Também a plataforma para médias empresas vai usar diferentes canais de comunicação (omnichannel) com corretores e clientes, via email, whatsapp, telefone, unindo ambiente físico e online.
“Para as médias empresas, a gente vai, no caso do Seguro de Licitações e Performance, por exemplo, coletar todos os dados de um determinado edital e enviar periodicamente ao cliente e ao parceiro corretor. Tudo de modo automático”, diz Gregori.
Já no segmento corporate de grande empresas (indústrias, construtoras, entre outras), a prestação de serviço da Thinkseg será personalizada e consultiva, específica à necessidade do cliente.