A SulAmérica Seguros, Previdência e Investimentos divulgou levantamento que revela dados preocupantes sobre a saúde e o estilo de vida das mulheres.
Os números foram registrados em 2012 pelo Saúde Ativa, conjunto de programas que a SulAmérica oferece a seus segurados com foco na promoção à saúde e prevenção de doenças e suas complicações. Foram pesquisados por meio de questionário 14.366 colaboradores de empresas atendidas pela companhia, sendo que 37,3% (5.362) eram mulheres.
A avaliação desses questionários apontou que o maior índice de estresse está concentrado na população feminina entre 20 e 39 anos. Consultadas, a maioria das mulheres dessa faixa etária (55,6%) declararam passar por níveis de estresse moderado ou alto. Uma das justificativas para esse quadro é que nessa fase da vida, muitas mulheres têm de conciliar ascensão profissional e maternidade, em jornadas de trabalho dentro e fora de casa.
Outro dado alarmante é a displicência em relação aos exames preventivos para o câncer de colo de útero e de mama. Os números demonstram que, do total das entrevistadas em idade de risco (35 a 50 anos), 21,8% não realizaram a mamografia ou estão com o exame em atraso. O panorama é ainda pior em relação ao exame papanicolau, realizado para diagnosticar o câncer de colo de útero. Das mulheres entrevistadas, 25,7% declararam estar com o exame em atraso.
“Apesar de terem acesso ao plano de saúde, algumas mulheres ainda protelam os cuidados preventivos. Essa pesquisa é o ponto de partida para outras etapas do programa que vão efetivamente alertá-las em relação aos seus riscos de saúde e auxiliá-las na mudança de hábitos e comportamentos”, afirma diretor técnico e de Produtos da SulAmérica, Maurício Lopes.
Já em relação ao tabagismo, a pesquisa apresenta dados mais animadores: 11,1% da população feminina avaliada respondeu que deixou de fumar. A maior concentração de ex-fumantes está entre as mulheres com mais de 50 anos (26,5%), seguidas pelas de 40 a 49 anos (15,1%). Para a seguradora, esses dados positivos demonstram o impacto das políticas antitabagismo sobre a população.
A.C.
Revista Apólice