Ultima atualização 22 de outubro

Como as insurtechs estão redefinindo a gestão de riscos no ambiente corporativo

Neste artigo, André Bertolino, diretor executivo da Avla Brasil, explica como a tecnologia vem redefinindo a gestão de riscos corporativos, tornando o seguro uma decisão estratégica.

Nos últimos anos, o setor de seguros no Brasil passou por uma transformação notável, impulsionada principalmente pelo aumento da conscientização das empresas sobre a importância da gestão de riscos. Em 2023, o mercado segurador brasileiro cresceu 9% em relação ao ano anterior, alcançando R$ 388 bilhões em arrecadação. Em 2024, esse número saltou para R$ 435 bilhões, um avanço de 12,2%. Esses dados mostram que empresas de diferentes portes estão investindo cada vez mais em proteção e qualidade operacional.

Hoje, ao falar sobre gestão de riscos, é preciso ir além da boa administração. Uma gestão completa envolve a análise e redução de riscos operacionais, jurídicos, patrimoniais e até reputacionais. Com esse cenário em mente, as insurtechs tornaram-se aliadas estratégicas indispensáveis para empresas de todos os setores.

Qualquer falha ou interrupção pode comprometer toda uma cadeia de suprimentos, impactar contratos e parcerias e colocar em risco a credibilidade da empresa. O seguro permite que o negócio opere com segurança, mesmo diante de imprevistos. Manter uma apólice ativa reforça a confiabilidade da organização, demonstra comprometimento com uma gestão responsável e fortalece sua reputação no mercado.

Contar com seguros adequados transmite credibilidade a clientes, fornecedores e investidores. Empresas seguradas demonstram responsabilidade, foco na continuidade e estabilidade — características altamente valorizadas em parcerias comerciais e processos de concorrência, tanto públicos quanto privados.

A contratação de seguros também é uma forma inteligente de planejamento financeiro. Em vez de lidar com grandes prejuízos inesperados, a empresa distribui o risco por meio de parcelas controladas. Isso traz previsibilidade ao fluxo de caixa e evita que emergências comprometam investimentos estratégicos.

Apesar dos avanços, o setor ainda enfrenta desafios, como a necessidade de maior personalização das soluções para pequenas e médias empresas. No entanto, o caminho está sendo trilhado. A crescente demanda por seguros empresariais mostra que o setor corporativo compreende que proteger o negócio não é apenas uma questão de segurança, é uma decisão estratégica, de longo prazo, essencial para sustentar o crescimento. Em tempos de incerteza, empresas que investem em seguros demonstram não só responsabilidade, mas também visão de futuro.

*Por André Bertolino, Diretor Executivo da Avla Brasil 

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