Oliver Bäte, CEO do Grupo Allianz, destacou que a companhia manteve forte desempenho ao longo do terceiro trimestre, alcançando um crescimento significativo no volume de negócios, no lucro operacional e no lucro líquido, ao mesmo tempo em que reforçou seu vigor financeiro.
De acordo com o executivo, mais uma vez as catástrofes naturais testaram a resiliência financeira e operacional do grupo. “Um teste em que fomos aprovados com êxito, dando-nos a confiança de que atingiremos um lucro operacional na metade superior da nossa meta-alvo. Esses eventos afetaram profundamente muitos de nossos clientes, mas também nos deram uma nova oportunidade para demonstrar o nosso propósito e a segurança que é ser cliente da Allianz”, disse.
Bäte ressaltou ainda o fato da Allianz ter sido – mais uma vez reconhecida como líder mundial em seguros ficando entre as Top 30 Global Brands (as 30 melhores marcas mundiais) no último ranking da Interbrand. “O rápido crescimento no valor de nossa marca ressalta a capacidade da Allianz de traduzir o foco no cliente em crescimento lucrativo para nossos acionistas”, afirmou Oliver Bäte, CEO do Grupo Allianz
Destaques Financeiros
Volume total de negócios
terceiro trimestre de 2024: O volume total de negócios aumentou 17,3%, atingindo 42,8 bilhões de euros. Este aumento foi impulsionado pela continuidade de oportunidades em todos os segmentos de negócios.
Com os ajustes por transposição cambial e efeitos de consolidação, o crescimento interno foi de 19,1%. Os principais fatores que levaram a isso foram as operações de Vida e Saúde, além da contribuição positiva do nosso segmento de Ramos Elementares (P&C).
Nove meses de 2024: O volume total de negócios cresceu 9,6% e totalizou 133,9 bilhões de euros.
Com os ajustes por conversão de moeda estrangeira e efeitos de consolidação, o crescimento interno foi de 11,1%. Todos os segmentos de negócio contribuíram para esse crescimento.
Lucro
Terceiro trimestre de 2024: o lucro operacional foi excelente, de 3,9 bilhões de euros (terceiro trimestre de 2023: 3,5). O forte aumento de 13,6% foi estimulado, principalmente, pelo segmento de negócio de Ramos Elementares (P&C), com bom crescimento também em vida e saúde.
O resultado líquido básico dos acionistas avançou para 2,5 (2,1) bilhões de euros, um aumento de 23%.
O lucro líquido atribuível aos acionistas subiu para 2,5 (2,0) bilhões de euros, estimulado pelo lucro operacional mais elevado e por um melhor resultado não operacional.
Nove meses de 2024: o lucro operacional foi robusto, de 11,8 (9M 2023: 11,0) bilhões de euros, o que representou um aumento de 7,9%. Todos os segmentos contribuíram, sendo Ramos Elementares (P&C) o principal impulsionador desse crescimento.
O lucro líquido básico dos acionistas avançou 12,3%, totalizando 7,6 bilhões de euros.
O lucro líquido atribuível aos acionistas aumentou 16,7%, registrando 7,5 (6,4) bilhões de euros, puxado pelo crescimento do lucro operacional e pelo resultado não operacional mais elevado.
O lucro básico por ação (EPS)³ foi de 19,11 (9M 2023: 16,62) euros.
O retorno básico sobre o Patrimônio Líquido (RoE)³ anualizado foi de 17,5% (ano cheio 2023: 16,1%).
Coeficiente de capitalização Solvency II
O coeficiente de capitalização Solvency II aumentou para 209%4 no final do terceiro trimestre de 2024, comparado aos 206% no final do segundo trimestre de 2024.
Destaques por segmento
Para Claire-Marie Coste-Lepoutre, CFO do Grupo Allianz o desempenho da Allianz no terceiro trimestre evidencia a resiliência do modelo de negócio. “Nosso segmento de Ramos Elementares (P&C) obteve excelente crescimento do lucro operacional. Tivemos como benefício a incidência menor de catástrofes naturais em comparação com o ano passado, ainda que tenha se mantido em um nível elevado. A dinâmica sustentada por preços e foco comercial resoluto alimentaram o forte crescimento interno, especialmente nos nossos segmentos de Varejo, PME e Frotas”, analisou.
A executiva avaliou como excelente o desempenho das operações de Vida e Saúde foi excelente. “O nosso segmento de Gestão de Ativos registrou entradas líquidas contínuas e bom crescimento nos ativos de terceiros sob Gestão (AuM). Isso alimentou as receitas impulsionadas por AuM e nos deixou bem-posicionados para um crescimento sustentado dos lucros”, afirmou.
Ela disse ainda que com o desempenho expressivo ao longo dos primeiros nove meses do ano é possível antecipar um lucro operacional anual situado na metade superior da meta visada de 14,8 bilhões de euros, mais ou menos 1 bilhão de euros.
Seguros de Ramos Elementares (P&C): forte crescimento interno
Terceiro trimestre de 2024: O volume total de negócios cresceu 8%, ficando em 18,6 (17,2) bilhões de euros. Com os ajustes por conversão de moeda estrangeira e efeitos de consolidação, o crescimento interno foi robusto, ficando em 9,5%. Varejo, PME e Frotas tiveram um excelente crescimento interno de 11% e as Linhas Comerciais avançaram 6%.
O lucro operacional deu um salto de 36,2% e cravou 2,0 (1,4) bilhões de euros, graças a um melhor resultado em serviços de seguros operacionais. As perdas por catástrofes naturais reduziram em comparação com o mesmo período do ano anterior, mas ainda se mantiveram em um patamar elevado.
O índice combinado melhorou para 93,5% (96,2%). A taxa de sinistralidade evoluiu de forma favorável e chegou a 69,8% (71,0%), beneficiando-se da redução nos pedidos de indenização por catástrofes naturais. O coeficiente de despesas foi otimizado e ficou em 23,7% (25,1%).
9M 2024: O volume total de negócios cresceu 7,5%, totalizando 63,3 (58,9) bilhões de euros. Ajustado para efeitos de transposição cambial e consolidação, o crescimento interno foi muito bom, registrando 8,3%. Varejo, PME e Frotas obtiveram um bom crescimento de 10%, e as Linhas Comerciais apresentaram avanço de 5%.
O lucro operacional teve alta de 12,3%, alcançando um nível excelente de 6,0 (5,3) bilhões de euros.
O índice combinado evoluiu para 93% (93,5%). A taxa de sinistralidade foi de 68,8% (68,5%), ao passo que o coeficiente de despesas evoluiu 0.7 ponto percentual, indo para 24,2%.
Vida/Saúde: excelente contexto de novos negócios
Terceiro trimestre de 2024: O PVNBP, valor atual dos prêmios dos novos negócios, aumentou substanciais 35,4%, elevando-se a 19,5 (14,4) bilhões de euros, graças a um crescimento de dois dígitos na maioria das regiões. 94% dos nossos novos negócios foram gerados pelas nossas linhas de negócio preferenciais.
O lucro operacional evoluiu para 1,4 (1,3) bilhão de euros, crescimento presente em todas as nossas atividades.
A margem de serviço contratual (CSM) subiu de 53,6 bilhões de euros no segundo trimestre para 54,2 bilhões de euros5, devido, principalmente, ao bom crescimento normalizado da CSM da ordem de 1,5%.
A margem de novos negócios (NBM) seguiu atraente com 6,1% (6,2%) e o valor dos novos negócios (VNB) avançou para 1,2 (0,9) bilhão de euros, um crescimento de 32,9%.
Nove meses 2024: O PVNBP avançou para 60,6 (50,6) bilhões de euros. O crescimento foi favorável na maioria das regiões, com forte contribuição especialmente dos Estados Unidos e da Alemanha. O lucro operacional aumentou para 4,1 (3,8) bilhões de euros.
A margem de serviço contratual (CSM) subiu de 52,6 bilhões de euros no final de 2023 para 54,2 bilhões de euros5, devido sobretudo ao forte crescimento normalizado da CSM de 4,6%.
A margem de novos negócios foi muito boa com 5,8% (5,9%). O valor dos novos negócios (VNB) avançou para 3,5 (3,0) bilhões de euros, puxado por um crescimento no volume.
Gestão de Ativos: fortes entradas líquidas e ativos de terceiros sob gestão mais elevados
Terceiro trimestre de 2024: As receitas operacionais atingiram 2,0 bilhões de euros, uma alta de 1,1%, já com os ajustes por efeitos de transposição cambial. O aumento se deveu às maiores receitas resultantes dos ativos sob gestão (AuM).
O lucro operacional totalizou 782 (788) milhões de euros. Com os ajustes por efeitos de conversão de moeda estrangeira, o lucro operacional permaneceu estável. A relação custo-rendimento (CIR) foi de 61,0% (60,5%).
Os ativos de terceiros sob gestão subiram para 1,840 trilhão de euros em 30 de setembro de 2024, num acréscimo de 37 bilhões de euros em relação ao final do segundo trimestre de 2024. Efeitos de mercado favoráveis na soma de 54,6 bilhões de euros e as fortes entradas líquidas de 19,8 bilhões de euros foram parcialmente compensados por efeitos negativos de transposição cambial.
9M 2024: As receitas operacionais subiram para 6,0 bilhões de euros, uma alta de 3,7% já ajustada por efeitos de conversão de moeda estrangeira, devido às receitas maiores provenientes de ativos sob gestão (AuM).
O lucro operacional aumentou para 2,3 (2,2) bilhões de euros, um aumento de 3,8%. Com os ajustes por efeitos de transposição cambial, o lucro operacional cresceu 4,2%. A relação custo-rendimento (CIR) melhorou para 61,5% (61,7%).
Os ativos de terceiros sob gestão tiveram acréscimo de 128 bilhões de euros desde o final de 2023, totalizando 1,840 trilhão de euros em 30 de setembro de 2024. Fortes entradas líquidas da ordem de 68,2 bilhões de euros foram o principal fator que contribuiu para isso, além dos efeitos positivos de mercado.
1 Com base no acúmulo de dividendos trimestrais; o acúmulo adicional para refletir os dividendos do ano fiscal impactaria o coeficiente de capitalização Solvency II em -3%-p em 30 de setembro de 2024.
2 Como sempre, catástrofes naturais e desdobramentos adversos nos mercados de capitais, bem como os fatores apontados na nossa nota de advertência com relação a declarações prospectivas, podem afetar seriamente o lucro operacional e/ou o lucro líquido das nossas operações e os resultados do Grupo Allianz.
3 Cálculos de Core EPS e Core RoE baseados no lucro líquido básico dos acionistas
4 Com base no acúmulo de dividendos trimestrais; o acúmulo adicional para refletir os dividendos do ano fiscal impactaria o coeficiente de capitalização Solvency II em -3%-p em 30 de setembro de 2024.
5 Inclui CSM bruta de 0,8 bilhão de euros e CSM líquida de 0,3 bilhão de euros em 30/9/2024, referentes à UniCredit Allianz Vita S.p.A., a qual foi classificada como reservada para venda no terceiro trimestre de 2024.