Em um momento de alta no dólar, tarifas internacionais crescentes e instabilidade no turismo global, a Coris, referência em assistência e seguro viagem, alerta para a necessidade de um novo olhar sobre os custos envolvidos em uma viagem ao exterior. Proteger-se deixou de ser uma opção.
Apesar disso, muitos brasileiros ainda ignoram um dos investimentos mais básicos do planejamento de viagem: o seguro viagem.
Com coberturas internacionais a partir de USD 30 mil para despesas médicas e USD 1,5 mil para extravio de bagagem, o seguro viagem oferece proteção completa diante de imprevistos como acidentes, cancelamento de voos, internações e problemas com bagagens. Mesmo assim, muitos optam por não contratá-lo.
Para comparação, uma mala despachada em voos internacionais pode custar entre USD 100 e USD 200 (aproximadamente R$ 550 a R$ 1.100, a depender da antecedência e da companhia aérea). Ou seja, muitos viajantes investem mais em uma mala do que na própria segurança fora do país. “É uma questão de educação financeira. O brasileiro protege o carro, mas esquece de proteger a própria saúde e o bolso quando viaja ao exterior. E os riscos são bem maiores”, afirma Claudia Brito, diretora comercial e marketing da Coris.
A comparação com o seguro de automóvel é direta: enquanto o seguro do carro é tratado como indispensável, o de viagem ainda é visto como opcional, mesmo com sinistros que, em alguns casos, ultrapassam R$ 500 mil em despesas médicas.
Esse comportamento se torna ainda mais preocupante diante do cenário global. Recentemente, os Estados Unidos anunciaram um novo pacote de tarifas sobre importações vindas do México, Canadá e União Europeia, o que pode impactar diretamente os custos de produtos e serviços usados por viajantes, como aluguel de carros, hospedagem e passagens aéreas.
“O tarifaço tende a elevar o custo das viagens internacionais. Com isso, o planejamento financeiro precisa incluir também mecanismos de proteção. O seguro viagem é uma dessas ferramentas, com custo acessível e potencial de evitar prejuízos graves em países com sistemas de saúde caros como os EUA”, acrescenta Claudia.
Com o aumento da volatilidade econômica, cresce também o número de brasileiros que buscam coberturas mais completas, incluindo esportes radicais, gestantes, idosos e até pets. A mudança de perfil aponta para uma consciência em formação, mas ainda distante do ideal. “Viajar é um privilégio, mas proteger-se financeiramente durante a viagem deveria ser parte do pacote. Um seguro viagem não é uma despesa: é um investimento em tranquilidade, segurança e proteção patrimonial”.