Ultima atualização 24 de julho

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ESPECIAL DIA DOS AVÓS: empresas se mobilizam com ações e produtos para comemorar a data

Celebrado em 26 de julho, o Dia dos Avós é uma oportunidade para refletir sobre o bem-estar e a segurança financeira na terceira idade. De acordo com o Boletim de Estatísticas Fiscais do Governo Geral, divulgado pelo Tesouro Nacional, o governo gastou R$ 457,8 milhões com benefícios previdenciários e assistenciais no 1° trimestre de 2025. Cerca de R$ 306.888 milhões foram gastos com remuneração de pessoal e o gasto com juros foi de R$ 297,7 milhões no mesmo período.

A previdência social pública, composta pelo Regime Geral de Previdência Social (RGPS), administrado pelo INSS, e pelos Regimes Próprios de Previdência Social (RPPS), voltados a servidores públicos, tem como objetivo oferecer uma proteção básica em casos de doença, invalidez, idade avançada, morte e encargos familiares. Entretanto, cresce a busca por alternativas que complementem essa renda, tornando a previdência privada uma alternativa significativa nesse cenário. Ela se trata de um investimento de longo prazo que não apenas complementa a aposentadoria oferecida pelo INSS, como também permite a formação de patrimônio e o alcance de objetivos pessoais e familiares.

Para os avós, a previdência privada pode ser uma ferramenta estratégica. Além da segurança, ela oferece vantagens como portabilidade, planejamento sucessório e benefícios fiscais, especialmente em planos estruturados de acordo com os objetivos de cada investidor.

Um novo olhar para o envelhecimento

No Brasil, o número de pessoas com mais de 60 anos cresce de forma acelerada. Segundo dados do IBGE, em 2030, haverá mais idosos do que crianças no país. O aumento da expectativa de vida é uma conquista importante, mas também traz um novo desafio sobre como envelhecer com qualidade e autonomia. Envelhecer com saúde vai muito além de evitar doenças, tratando-se, na realidade, de manter funcionalidade física, emocional e social ao longo dos anos. A medicina já reconhece que um estilo de vida saudável ao longo da vida faz toda a diferença na longevidade e no bem-estar na terceira idade. 

Segundo a Dra Karoline Fiorotti, médica geriatra e professora de Geriatria da Afya Educação Médica de Vitória (ES), o envelhecimento saudável é o processo em que o indivíduo continua capaz de realizar suas atividades, manter sua autonomia e também suas conexões sociais, além da espiritualidade e do senso de propósito. “Não se trata de parar o tempo, mas de aproveitar melhor cada fase da vida”, enfatiza a geriatra.

De acordo com a profissional, fatores como alimentação equilibrada, prática regular de atividades físicas, sono de qualidade, estímulo cognitivo, socialização e prevenção médica são essenciais. “Não existe fórmula mágica, mas há escolhas que ajudam a envelhecer com mais saúde, e isso  é resultado de decisões diárias, que devem ser feitas desde a infância e ao longo de toda a vida. Afinal, o que fazemos aos 40 ou 50 impacta diretamente como estaremos aos 70 ou 80, reforça Dra Karoline, destacando a importância de hábitos como a prática de atividade física regular, dieta adequada, sono de qualidade, controle de estresse, cultivo de boas relações, redução do uso de álcool e não fumar.

Além disso, o cuidado com a saúde mental é parte fundamental do processo. Solidão, ansiedade e depressão são desafios silenciosos enfrentados por muitos idosos, especialmente após perdas ou mudanças bruscas na rotina. Criar vínculos, manter hobbies e buscar apoio emocional são atitudes que fazem a diferença.

Outro ponto destacado pela médica é o risco da chamada ‘polifarmácia’ , ou seja,  o uso excessivo e, muitas vezes, desnecessário de medicamentos. Segundo ela, os idosos têm maior prevalência de doenças crônicas, e, portanto, necessitam do uso concomitante de mais medicações para controle. Nesse sentido, o problema da polifarmácia é o risco de interações medicamentosas, efeitos colaterais, dificuldade na adesão do tratamento e maior risco de complicações, como quedas e hospitalizações.

“É importante, em toda consulta, revisar as medicações em uso, entender os medicamentos desnecessários ou que não sejam apropriados para idosos, estimular abordagens não farmacológicas para cada caso e rever os alvos do tratamento de forma individualizada. Por isso, o acompanhamento com um geriatra é fundamental para revisar prescrições e promover um cuidado integral”, alerta.

*Atualizado em 24 de julho

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