A Tokio Marine quer, em três anos, tornar-se a seguradora multiprodutos referência no segmento de seguro garantia. A seguradora trabalha com corpo técnico especializado para elaboração de soluções inovadoras para o produto e tem estruturado a área para atender as diretrizes da legislação.
Para o Diretor Executivo de Produtos Pessoa Jurídica da Tokio Marine, Felipe Smith, o Seguro Garantia passa a ter um papel fundamental na concretização destes projetos.
“Entendemos que é essencial a oferta de um produto Garantia robusto e consolidado, preparado para atender a essa demanda”, destacou.
A Tokio Marine anunciou um plano de expansão do seguro garantia. A companhia quer, em três anos, tornar-se a seguradora multiprodutos referência no segmento.
A companhia trabalha com corpo técnico especializado para elaboração de soluções inovadoras para o produto e tem estruturado a área para atender as diretrizes da legislação.
Durante a apresentação, Smith ressaltou que o principal diferencial da Tokio Marine é oferecer uma solução completa para essas obras, indo além da proteção do seguro garantia, com produtos como Riscos de Engenharia, RC Obras, Transportes e Riscos Nomeados/Operacionais, entre outros, o que permite assegurar todas as etapas de execução do contrato.
A assessora executiva do Gabinete do Secretário do Estado do Mato Grosso, Maria Stella Lopes Okajima, esteve presente na apresentação e falou sobre a experiência do estado em ter sido o primeiro a implementar a nova lei.
Ela explicou que Mato Grosso tem a necessidade de um plano de investimento de infraestrutura em função da produção agrícola e que o estado tem a maior malha rodoviária do país e maior rede hidrográfica o que faz a necessidade de muitas pontes.
“Tivemos 128 obras paralisadas e não existe nada pior que obra inacabada, entre elas obras da época da copa do mundo. Isso provoca um grande custo social”, disse ela.
Maria Stella explicou que se o seguro garantia estivesse regularizado em 2021, o estado já poderia ter avançado mais. De acordo com ela, a produção agrícola do estado deve crescer e a capacidade de armazenamento é deficitária, por isso, o estado precisará de obras de infraestrutura para escoamento da produção.
A advogada Débora Schalch falou da perspectiva técnica a respeito do tema e disse que o momento é de mudança de paradigmas. “O problema de obras paradas no país é catastrófico. As seguradoras deverão estar atentas e o sinistro agora será exceção”, sentenciou.
Em sua participação o presidente da Associação Brasileira de Infraestrutura e Indústrias de Base (Abdib), Vnilton Tadini, comentou o impacto da lei no mercado e destacou que o país precisa de obras de infraestrutura.
“É fundamental tratar a discussão da mudança na nova lei de licitação. Estamos acompanhando o crescimento no investimento do setor público em obras e se não tivermos estrutura de seguros adequadas não iremos conseguir executar o que está planejado”, projetou.