Ultima atualização 07 de junho

Insurtech 2023: Até 2030, insurtechs devem ganhar mais relevância no mercado

No último painel do evento, especialistas abordaram como a tecnologia está transformando o setor e como ela impacta a rotina das empresas

Insurtech Brasil 2023 (EXCLUSIVO): No último painel do Insurtech Brasil 2023, que aconteceu hoje, 06 de junho, em São Paulo, o tema foi ”Insurtechs 2030: Quais as tendências do futuro que irão trazer mudanças relevantes para o mercado de seguros. Com a mediação de Henrique Volpi, CEO e fundador da Kakau, os convidados Vinicius Schroeder, co-fundador da Brick Seguros; e Thiago Amorim, Risk Manager and Insurance do Ifood, falaram sobre as transformações que o setor vem passando e como elas impactam na rotina de suas empresas.

Na Brick Seguros, o objetivo é revolucionar o seguro de frotas. De acordo com Schroeder, as insurtechs devem ganhar cada vez mais relevância no mercado. ”Essas empresas vão trabalhar para tornar o seguro mais acessível para segmentos que tradicionalmente tinham menor aceitação. Com um mundo mais conectado, os riscos estão cada vez mais dinâmicos e as seguradoras que souberem analisar dados em tempo real, oferecendo maior agilidade nos processos, são as que vão se destacar no futuro”.

Segundo Schroeder, as transformações na mobilidade e no mercado de transporte atingiram principalmente a natureza do risco do seguro. ”Com a automação dos automóveis, os ricos estarão em constante mudanças, pois as pessoas estão enxergando o veículo mais como um serviço do que necessariamente um bem. Entendo que as linhas de seguro automóvel individual passarão para uma linha de infraestrutura. O seguro deve assumir cada vez mais um papel pró-ativo, não só oferecendo uma apólice para o cliente, mas efetivamente participando do dia a dia do consumidor para diminuir os riscos a que ele está exposto”.

Para otimizar a maneira de resolver o problema do cliente, Schroeder ressaltou que é necessário crescer de maneira sustentável. ”Os dados são o futuro do setor. Temos que desenvolver tecnologias de forma inteligente, acessado essas informações de maneira assertiva para gerar insights. Falta no mercado um pouco da percepção de que tudo o que sabemos sobre seguros vai mudar pouco daqui 10 anos, mas para alterar essa realidade isso é necessário um trabalho de mudança cultural e conscientização”.

Durante a apresentação, Amorim disse que para pensar no futuro é preciso analisar o passado. ”Para mim, como empresa de tecnologia, eu enxergo o risco emergente como um problema, e nessa linha eu vejo como o mercado evoluiu e acredito que ter um departamento de novos negócios, em parceria com empresas Tailor Made, como as insurtechs, pode ser uma boa solução. Os ricos das empresas de tecnologia ainda são poucos analisados pelo mercado de seguros. A transformação deve partir primeiramente das pessoas, para depois ser implementada dentro das organizações. Mais do que nunca, a inovação deve estar dentro dos valores da companhia”.

No Ifood, os entregadores contam com um seguro de acidentes pessoais em parceria com uma seguradora, e através dessa iniciativa surgiu a Lei 14.297/22. ”Olhando para o lado financeiro do negócio, um dos nossos desafios é fazer a nossa área crescer. Na prática, hoje as empresas estão se verticalizando e criando seu próprio negócio de seguros para oferecer uma maior gama de produtos através das suas plataformas. Várias companhias ao redor do mundo estão indo nesta linha, e as insurtechs são grandes parceiras nesse processo. Acredito que a LGPD vem para ajudar no aumento da confiança do consumidor de que seus dados estão sendo tratados de maneira segura”, reforçou Amorim.

Nicole Fraga
Revista Apólice

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