Com o crescimento de crimes e golpes pela internet, as pequenas e médias empresas (PME’s), microempreendedores individuais (MEI’s) e até mesmo famílias vêm buscando soluções para proteção digital. Atenta a esse mercado, com um potencial estimado em R$ 1,7 bilhão em 2025 no Brasil, algumas seguradoras têm buscado o apoio de insurtechs para desenvolver produtos que possam atender esses públicos.
A BLUECYBER oferece assistência e seguros por assinatura para proteção da vida digital 24 horas por dia. Com uma estratégia focada na oferta de um produto simples e automático, contratado 100% online, a empresa busca massificar a venda do seguro cibernético utilizando a tecnologia e inteligência de dados para parametrizar e atender as reais demandas e expectativas dos clientes.
No seguro para famílias, já em operação e com emissão pela Seguros Sura, em menos de cinco minutos o segurado realiza um diagnóstico e um plano personalizado, montado a partir de opções contra diversos ataques de vírus, hackers, cyberbullying, além de suportes e assistências para suas redes domésticas, computadores e consoles de games. Dependendo do pacote, o valor da assinatura mensal pode sair por menos de R$ 10 por mês. Já o produto para as empresas, que terá um portal específico, está em fase final de implementação.
![](https://revistaapolice.com.br/wp-content/uploads/2022/10/Eduardo-Rocha-da-BLUECYBER-768x1024.png)
“Nos espelhamos no modelo da Coalition, referência em ofertas de seguros cibernéticos para PMES nos EUA, que conta com mais de 160 mil clientes e que recebeu mais de US$ 770 milhões em aportes de investidores. De forma similar, nós também combinamos seguros e ferramentas de distribuição, precificação, subscrição e monitoramento para diminuir e evitar perdas financeiras decorrentes de incidentes cibernéticos”, explica Eduardo Rocha, co-founder da BLUECYBER.
Atuando como uma MGA (Managing General Agent), todas as soluções são contratadas de forma automática e online, por meio de vários canais, mas sempre em parceria com seguradoras, corretores e resseguradoras. Por conta dessas características e da sua especialização, há uma crescente demanda pelos serviços da insurtech, não apenas no Brasil, mas também em outros países da América Latina.
![](https://revistaapolice.com.br/wp-content/uploads/2022/10/Claudio-Macedo-da-BLUECYBER-768x1024.jpeg)
“Hoje já contamos com vários parceiros, inclusive marcas globais, na construção das nossas ferramentas de precificação e monitoramento do risco cibernético. Recentemente, também começamos a discutir nossos métodos de análise com algumas das principais resseguradoras internacionais”, afirma Claudio Macedo, co-founder da insurtech.
Segundo ele, o fato da empresa participar do Inovabra, o ecossistema de inovação do Bradesco, ajuda a potencializar as conexões com o que há de mais novo em tecnologia, dados e experiência do usuário. “Todo o projeto, do desenvolvimento até a preparação para comercialização leva em torno de 12 semanas, uma implementação muito mais rápida do que os normalmente 12 meses observados nos processos tradicionais”.
N.F.
Revista Apólice