EXCLUSIVO – Depois de atuar em algumas posições em corretoras de seguros e na área de construção civil, Pedro Suplicy se juntou à equipe da Gallagher para fomentar o crescimento orgânico e do time a corretora, como Head of Infrastructure, Construction e Real Estate.
Diante deste complexo desafio, que conta com o suporte da Gallagher Internacional, cuja presença externa está em 57 países de forma direta e mais de 150 países com parcerias, Suplicy aposta que este é o momento do Brasil. “Chegamos na hora da demanda da infraestrutura, com pequenas mudanças na forma de contratação. Vemos muitos fundos com apetite para investir, o que torna a colocação de risco diferente, porque agora temos que entender o proprietário do projeto”.
A falta de conhecimento da marca Gallagher no Brasil é um dos empecilhos que a nova empresa deve enfrentar por aqui. Apesar de sua estrutura internacional, as operações brasileiras começaram em dezembro do ano passado. “Os heads de áreas precisam mostrar a cultura da empresa tanto para os colaboradores quanto para os clientes. Queremos ter velocidade no atendimento e assertividade na informação. O corretor não pode ser um repassador de papel”, avisa Suplicy.
O seu papel é fazer um draft perfeito da apólice de seguro, seja para o owner, para o contractor ou para o construtor. É preciso visualizar o risco tanto antes do início da construção quanto na operação. “Se é a construção de porto, por exemplo, depois de passada a fase de execução, o meu par “head de marine” é quem vai estabelecer o RC portuário, as renovações etc. A Gallagher quer colocar os bons executivos na frente dos clientes”, comenta o executivo.
Perfil de cliente
O mercado trabalha com um novo perfil de clientes para grandes obras. Ainda há uma lacuna de infraestrutura grande no país, onde cabem novos investimentos. Por outro lado, os fundos de infraestrutura (privaty equity) têm apetite para investir. Fora do país há bastante capital disponível para investimentos em projetos de infraestrutura no Brasil. “Fazemos uma transação perfeita, que é pegar os projetos aqui e levar aos clientes externos, já indicando a matriz de risco, as garantias etc. Fazemos o estudo da viabilidade do programa de seguros”, explica o executivo.
Kelly Lubiato
Revista Apólice