Ultima atualização 29 de novembro

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Custo-benefício do seguro residencial é chave para sua popularização

Educação securitária ajudaria a destravar um mercado de 68 milhões de domicílios; destes, somente 9,1 milhões estão protegidos

À medida em que cada vez mais brasileiros passam a ter acesso a bens como casa própria, carros, eletrodomésticos e equipamentos de tecnologia, a preocupação com a conservação e proteção dos bens cresce. Porém, apesar de a demanda por seguros residenciais estar em uma trajetória ascendente, ainda existe espaço para expansão, já que aproximadamente apenas 13% da população conta hoje com essa proteção, segundo dados da FenSeg. Em outras palavras, dos 68 milhões de domicílios do Brasil, somente 9,1 milhões deles estão protegidos.

Para o diretor de Produtos e Marketing da Assurant, Rogério Guandalini, esse número pode e deve ser cada vez maior, à medida em que os consumidores se familiarizam com os benefícios e a acessibilidade do produto. “Há uma falsa ideia de que o seguro residencial é caro, possivelmente devido à comparação com os preços de seguro de automóvel, com o qual o brasileiro está mais familiarizado. Porém, enquanto o seguro auto custa de 5% a 20% do preço do bem, o de residência gira em torno de 0,1% a 0,3% do valor do imóvel”, explica o executivo.

Existem diversas opções de produtos com diferentes valores de indenização, que levam em conta o porte dos imóveis ou aspectos estruturais específicos. Alguns pacotes podem oferecer assistências inerentes a cada um dos incidentes, além de serviços de manutenção como conserto ou substituição de itens da casa. Serviços de encanador, eletricista e chaveiro estão entre os mais utilizados, segundo pesquisa realizada pela Assurant em março de 2018 com a sua base de clientes: 35% dos respondentes consideram esses serviços atrativos na hora de contratarem um seguro residencial, enquanto 15% valorizam o serviço de conserto de equipamentos.

Outro ponto que pode ser crucial para a maior adesão do público é o reforço à comunicação das modalidades de proteção disponíveis no mercado. Há o seguro patrimonial tradicional, no qual o consumidor pode selecionar as coberturas de acordo com o seu perfil; e o microsseguro residencial, que possui as mesmas coberturas básicas do seguro tradicional, porém é comercializado em planos pré-estabelecidos e adequados às condições socioeconômicas de cada indivíduo.

“Por ser simplificado, o microsseguro residencial é habitualmente oferecido em redes varejistas, fato que ajuda a popularizar o produto, mesmo para a população que não possui acesso à rede bancaria”, esclarece Guandalini. “Já o seguro patrimonial pode ser contratado junto a corretoras ou bancos”, avalia.

Curiosidades

  1. Os benefícios de proteger o lar podem ser usufruídos mesmo quando não ocorre um acidente ou roubo. Isso porque são oferecidos serviços de conveniência aos clientes em caráter emergencial, como visitas de eletricistas, encanadores, instalação de prateleiras, limpeza de ralos e calhas, ou até mesmo realização de pequenos reparos, durante todo o período de vigência do seguro ou microsseguro;
  2. O serviço de chaveiro também é um benefício que vale muito a pena, pois contempla abertura da porta e confecção de chave simples em caso de perda, quebra dentro da fechadura, roubo ou furto;
  3. Se houver sensação de perigo ou ameaça à família ou bens, é possível solicitar a presença de um vigilante durante a situação de risco;
  4. Há serviços também disponibilizados em grandes centros urbanos como PET Spa, delivery de ração e até um veterinário 24 horas para casos de urgência.

M.S.
Revista Apólice

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