Ultima atualização 20 de abril

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Cooperativas pagam a traficantes para resgatar carros roubados

De acordo com a Polícia Civil, prática acontece em Belford Roxo, na Baixada Fluminense. Local registra média de 9 carros roubados por dia

Sudeste – Cooperativas de veículos, sem fiscalização da Superintendência de Seguros Privados (Susep), estão, de acordo com a Polícia Civil, pagando a traficantes de drogas para conseguir resgatar carros roubados em Belford Roxo, na Baixada Fluminense.

“As cooperativas de veículos da Baixada Fluminense tem pago os resgates aos traficantes de drogas. Então, os traficantes ameaçam, angariar adolescentes para trabalhar para eles. Os adolescentes vão para as ruas, roubam esses veículos – cinco, seis veículos – e levam para o interior das comunidades. Lá, eles fazem contato diretamente com essas cooperativas e recebem o resgate”, afirma o delegado Luiz Henrique Guimarães.

Por dia, em média, nove carros são roubados em Belford Roxo, na Baixada Fluminense. Enquanto as outras cidades da região apresentam queda neste tipo de crime, o município aponta um crescimento da ordem de 52%. Em fevereiro de 2017 foram 175 casos, enquanto no mesmo período deste ano foram registrados 266 roubos de veículos.

Reportagem do RJTV mostrou que moradores tem medo de ir às ruas. Em janeiro deste ano foram registrados 270 casos e em fevereiro, 266. No dia 29 de março, duas tentativas de assalto deixaram vítimas em um intervalo de duas horas. O secretário municipal de Defesa Civil e Ordem Urbana, Marcos Wander Silva de Oliveira atiraram contra ele que não resistiu os disparos.

Outra vítima foi a professora Tânia Maria da Silva Lima que levou dois tiros na cabeça e morreu na última terça-feira (3) no hospital.

O medo nas ruas da cidade aumentou após a divulgação de um vídeo com traficantes armados ostentando fuzis. As investigações da polícia mostram que eles são da região de Santa Teresa, na Baixada Fluminense. O chefe do bando foi identificado pelos policiais como Geonário Fernandes Pereira Moreno conhecido como Genaro.

A quadrilha de Genaro, de acordo com os policiais, não rouba carros para lucrar com a venda de peças mas para se beneficiar de um esquema maior.

Fonte: Portal G1

L.S.
Revista Apólice

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