A Abercor-RE (Associação Brasileira das Empresas de Corretagem de Resseguro) divulgou um estudo inédito sobre o comportamento e as expectativas das corretoras de resseguro no País.
Na primeira análise, três pontos se destacam:
- Mais de 70% das corretoras de resseguro acreditam que a situação da economia brasileira estará melhor em seis meses, quando comparada à realidade atual;
- 73% das companhias acreditam que a proporção de contratos facultativos de resseguro irá aumentar em um prazo relativamente curto no País;
- Nesse momento, na área de resseguro brasileiro, o negócio com maior possibilidade de desenvolvimento seria o segmento de transportes.
Algumas informações do mercado de resseguro no Brasil em 2017:
- O volume de resseguro cedido pelas seguradoras brasileiras (bruto de comissão) foi de R$ 11 bilhões, um aumento de 8% em comparação ao mesmo valor de 2016;
- Deste volume, R$ 8 bilhões foram colocados em resseguradoras locais, um crescimento de 8% em relação ao ano anterior;
- As resseguradoras locais também aceitaram Riscos do Exterior com um valor um pouco acima de R$ 2 bilhões;
- A sinistralidade bruta das resseguradoras locais ficou em 59% contra 66% do mesmo período do ano anterior. Já o “Combined Ratio” ficou em 92%, uma melhora em comparação aos 96% apresentados em 2016.
A Abercor-RE desenvolveu uma metodologia para avaliar as expectativas das empresas corretoras de resseguro no Brasil. Foram feitas oito perguntas. Na primeira análise, 11 empresas, que representam mais de 70% das companhias com atuação no País, foram analisadas.
A) Gerais:
As perguntas gerais avaliam as expectativas das empresas sem levar em conta aspectos pontuais de atuação da companhia. A previsão é para daqui a seis meses.
Na análise dos números, dos três fatores citados, observa-se que o maior otimismo está registrado na economia brasileira, na qual 73% das empresas acreditam que a situação estará melhor em seis meses, quando comparada à realidade atual. Quanto à rentabilidade do seu negócio, o cenário está mais equilibrado. Esse fato faz com que o grau de confiança fique em 117 pontos (em uma escala de 0 a 200 pontos), sinalizando uma visão favorável para o futuro.
B) Específicas:
Essas perguntas avaliam aspectos específicos dos negócios das corretoras de resseguro. A seguir, os resultados. No gráfico 1, a expectativa quanto à proporção dos contratos facultativos de resseguro no mercado brasileiro em seis meses. Ao todo, 73% das companhias acreditam que esse número será maior em um prazo relativamente curto. Já 27% esperam uma estabilidade nos valores.
Para ter acesso ao resultado completo, acesse o link.