Ultima atualização 09 de novembro

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Crescem roubo e furto de SUVs, motocicletas e cargas

Em um ano, índice de roubo e furto de cargas cresceu 77,78% no País. No mesmo período, ocorrências envolvendo automóveis tiveram queda de 7,68%

roubo

Nos últimos 12 meses, o índice de roubo e furto de cargas cresceu 77,78% no País, segundo o Grupo Tracker.

O levantamento também mostra que aumentou em 11,68% o número de ocorrências envolvendo SUVs. Entre as motocicletas acima de 250 cilindradas, a alta foi de 11,65%. Neste mesmo período, os roubos e furtos de automóveis caíram 7,68%.

O comparativo do terceiro com o segundo trimestre de 2016 mostra a mesma tendência. O segmento carga teve alta de 44,44%, SUVs 8,7%, motos 7,77% e automóveis registrou queda de 1,48%.

Considerando a base de dados da empresa, que tem mais de 250 mil clientes, a alta no número de eventos foi de 2,22% nos meses de julho, agosto e setembro, na comparação com abril, maio e junho.

Estado de São Paulo

Considerando apenas o estado de São Paulo, o índice de roubo e furto de cargas no mês de agosto cresceu 60% em relação ao mesmo período de 2015.

“A variação percentual do número de ocorrências de cargas roubadas em comparação com o mesmo mês do ano anterior evidencia o crescimento surpreendente também nos meses de junho (34%) e julho (36%)”, afirma o especialista em Inteligência Competitiva do Grupo, Frederico Lanzoni.

Segundo o presidente da empresa, Álvaro Velasco, a situação é tão preocupante que o Grupo de Operações Especiais da Polícia Civil (GOE) de São Paulo pediu que a Tracker preste apoio ao Grupo Pró-Carga da Polícia Civil.

As transportadoras estão denominando as cargas dependendo do valor segurado e frequência de roubo. São catalogadas como Carga Ouro (valor transportado acima de R$ 700 mil), Prata (R$ 400 mil) e Bronze (valores entre R$ 100 mil e R$ 200 mil).

“Algumas transportadoras estão aumentando os valores de seus fretes ou recusando levar as cargas Ouro, uma vez que os veículos roubados aparecem alguns dias depois em regiões muito afastadas, totalmente saqueados, sem rodas, sem pneus e com o painel de instrumentos destruídos, gerando uma enorme perda para a transportadora”, relata o executivo.

L.S.
Revista Apólice

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