Informações do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (ESALQ/USP) apontam que, apesar das incertezas nas esferas política e macroeconômica, o setor do agronegócio obteve alta de 0,47% no Produto Interno Bruto (PIB), já no início do ano. Esse crescimento é atribuído ao ramo agrícola, que aumentou 0,7%.
Segundo dados da pesquisa sobre o PIB do agronegócio para o segmento de insumos, a desvalorização do real contribuiu para esse cenário e trouxe bons resultados para o setor primário agrícola, o que tem influenciado em uma melhora na competitividade do produto nacional no contexto exportador, compensando parte da queda dos preços internacionais dos alimentos.
O momento encontra-se promissor por conta das elevações previstas das safras de soja e o café, que entra em um ano de bienalidade positiva, segundo o estudo da ESALQ.
Em tempos de aquecimento, as companhias devem ficar ainda mais atentas no que diz respeito à garantia da qualidade das commodities envolvidas nas transações. O percurso implica, desde o transporte até os riscos envolvidos pela volatilidade climática, em especial com as estações do ano cada vez mais indefinidas, além de pragas e doenças das safras.
O mercado já tem disponível para contratação um serviço de inteligência do setor de seguros para dar o suporte necessário ao modelo do agronegócio.
A.C.
Revista Apólice