A indústria de seguros francesa estimou que os custos das enchentes severas que devastaram diversas partes do país durante a última semana, seguida de chuvas torrenciais, pode variar entre 900 milhões e 1.4 bilhão de euros. Ainda assim, o mercado não descarta a possibilidade desse valor chegar a 2 bilhões de uros.
As enchentes podem ter afetado até 15 mil pessoas, afirmam a associação de seguradoras francesas.
Já autoridades envolvidas no atendimento dos afetados pela catástrofe se encontraram com o primeiro ministro francês, Manuel Valls, na última segunda-feira. O primeiro-ministro afirmou que o governo irá criar um fundo de emergência para ajudar as vítimas imediatamente “para aqueles que perderam tudo”, afirmou, de acordo com a agência France-Presse.
O presidente da França, Françoise Hollande, afirmou que o gabinete declarará o ocorrido como um desastre natural nesta quarta-feira, 08, abrindo caminho para o pagamento de indenizações das seguradoras.
Muitos agricultores, que tiveram prejuízos com as fortes chuvas, fizeram um apelo para que o governo declare estado de calamidade para que eles possam receber fundos destinados a cobrir danos agrícolas. O ministro da Agricultura, Stéphane Le Foll, anunciou que as regiões atingidas pelas enchentes serão analisadas para estabelecer a gravidade das perdas.
No setor turístico fluvial, que realizam os famosos passeios de barco, os prejuízos ficam em torno dos € 10 milhões. O serviço de meteorologia francês alerta, no entanto, que sete regiões francesas continuam sob vigilância. Em algumas delas, a água está imprópria para consumo
Além das dificuldades causadas pelas chuvas, a França enfrenta uma greve de funcionários do sistema ferroviário há seis dias. Os trens locais e regionais estão com sério atrasos.
A.C.
Revista Apólice