ATUALIZADO EM 23/10/2015, ÀS 11h03 – O bairro de São Cristóvão, na zona norte do Rio de Janeiro, sofre com as consequências de uma explosão ocorrida na madrugada de segunda-feira (19). O acidente aconteceu na Rua São Luiz Gonzaga, local onde funcionavam uma pizzaria, uma drogaria e um restaurante.
As causas da explosão ainda são analisadas, mas o Corpo de Bombeiros e a Defesa Civil trabalham com a hipótese de vazamento de gás. Segundo a Prefeitura do Rio, a explosão começou na pizzaria, onde estavam estocados botijões – inclusive alguns abertos. A tese de vazamento é reforçada pela Companhia de Gás do Rio de Janeiro, que afirma que os locais não eram ligados à rede de gás.
A Defesa Civil somou 54 imóveis residenciais e comerciais atingidos – que ocupavam um espaço equivalente a um quarteirão – e 41 pessoas desalojadas. Dos escombros foram retirados sete feridos, todos encaminhados a hospitais e já liberados. Uma criança de nove anos e um idoso de 84 estavam entre as vítimas. Ninguém se feriu com gravidade.
Os imóveis estavam assegurados?
Em acidentes como este, é inevitável não se reforçar a importância dos seguros destinados às residências e aos pequenos comércios.
Muitos brasileiros ainda não têm o hábito de contratar seguro para seus estabelecimentos comerciais e para suas casas. O custo é muito baixo frente à proteção financeira que ele representa, por isso é importante que as pessoas se conscientizem cada vez mais sobre o assunto”, diz o vice-presidente de Auto e Massificados da SulAmérica, Eduardo Dal Ri
Caso os imóveis em questão não tenham seguro, os envolvidos terão que arcar com os prejuízos e, consequentemente, com os custos de uma habitação provisória; já os imóveis comerciais, com a perda financeira da paralisação dos negócios por mais tempo.
Na SulAmérica foram abertos, na tarde da última quarta-feira (21), seis avisos de sinistros referentes a explosão em São Cristóvão. Para receber o benefício, os segurados devem entre em contato com a companhia por meio da Central de Atendimento ou pelo chat online e, após o fornecimento de todas as informações sobre o ocorrido, receberão as instruções para o andamento do processo.
Os executivos do mercado afirmam que o seguro residencial deveria ser considerado indispensável.
Além da proteção do patrimônio, o segurado pode contar com uma série de serviços de assistência adicionais que trazem vantagens e conforto no dia-a-dia”, pontua o diretor técnico da Yasuda Marítima, Leandro Poli
Porém, ainda há um aspecto cultural. Poli explica que o Brasil passou por décadas de instabilidade econômica e uma parcela significativa da população só começou a contar com serviços financeiros a partir da década de 1990. Por conta disso, quando ouvem a palavra seguro, muitos consumidores pensam somente em proteção para o automóvel.
“Com a atuação de todos os agentes do mercado, desde as entidades representativas até seguradoras e corretores de seguros, essa perspectiva vem mudando. Trata-se de um trabalho de informação e educação ao mesmo tempo”, destaca Poli, completando que aos poucos o consumidor tem se conscientizado sobre a relevância social do produto e da importância de incluí-lo no planejamento financeiro.
Até o momento, a companhia registrou cinco chamados sobre o evento em questão. Os segurados podem acionar seu corretor ou contatar diretamente a seguradora para receber a orientação necessária.
Fotos: Tânia Rêgo, Agência Brasil
Lívia Sousa
Revista Apólice
