Em todas as áreas de negócios, é preciso estar em constante movimento para analisar as novas necessidades dos consumidores e buscar melhorias nos processos diários de trabalho. No setor de seguros, não é diferente. Observando os tipos de apólices mais vendidas no país, podemos perceber que os brasileiros ainda não estão familiarizados com a variedade de seguros disponíveis para contratação e que não têm o costume de se preocupar com a proteção de outros bens que não o automóvel, como acontece em outros países. Mas, é possível mudar isso.
O primeiro passo para desenvolver o mercado de seguros no Brasil é explorar novos públicos e aproveitar as oportunidades em coberturas diferenciadas, como residência, que tem um custo médio de apenas 380 reais por ano, e responsabilidade civil para seguro de automóvel, que apresenta um ticket médio de somente 560 reais por ano. É impressionante constatar que apenas 13% das casas brasileiras e 35% dos carros têm seguro. Esses índices baixos demonstram que temos muito a avançar na questão de conscientização dos clientes sobre a segurança de seus bens. Evidencia, também, o grande potencial de crescimento que o setor apresenta.
Precisamos, assim, criar estratégias para que a informação sobre a variedade de produtos disponíveis no mercado chegue ao consumidor. Quando o corretor oferece um serviço que traz benefícios ao cliente (como é o caso do seguro residencial, só para citar um exemplo), por meio de argumentos transparentes que mostrem as qualidades do que está oferecendo, a chance de contratação da apólice é muito maior — afinal, as pessoas sabem que proteger sua família e seus bens é valorizá-los. O interesse pelo produto pode, sim, — e deve! — ser despertado no consumidor, pois quem conhece os produtos e pode falar de seus atrativos é quem vende. Por isso mesmo, corretores não precisam ter medo de arriscar na hora da venda, oferecendo diferentes serviços, de acordo com a necessidade de seus clientes, e, claro, fugindo do básico.
Enxergar as oportunidades que aparecem diante de nós é o que garante o nosso sucesso. Apenas 30% das pequenas e médias empresas no Brasil têm seguro, mesmo com um ticket médio de 1.200 reais por ano ou 100 reais por mês. O que fazer? Tentar mostrar ao empresário, que está apostando todas as fichas no sonho do negócio próprio, que assegurar esse patrimônio é um dos pontos mais importantes para a consolidação da sua empresa.”
E não é só no momento de assinar a apólice que temos que fazer valer a confiança que os clientes depositam em nós: a hora de resolver seu problema é a mais crucial no relacionamento. A seguradora tem que estar 100% disponível para ajudar, apresentando uma comunicação fácil e contribuindo para aumentar a agilidade e efetividade do atendimento, gerando os melhores resultados possíveis para refletir a eficiência do setor. Afinal, a satisfação do cliente, conquistada por meio de um excelente atendimento, leva a sua fidelização; o que, por sua vez, abre portas para a contratação de diferentes tipos de seguro. A fórmula parece simples, mas exige trabalho e muita dedicação.
As ferramentas estão disponíveis para todos: só precisamos usá-las. A tradição do setor no Brasil, seu crescimento expressivo ao longo dos anos e a gradual mudança do pensamento do cliente — cada vez mais consciente sobre o tema e mais preocupado em se proteger de imprevistos —, demonstra que estamos, sim, prontos para a nova cultura de estarmos sempre seguros.