A Marsh acaba de divulgar um estudo sobre a necessidade de integração da gestão de risco e seguros nas empresas, que foca em cinco áreas que a corretora acredita necessitarem de modernização imediata (valores seguráveis, períodos indenizatórios, panoramas mais amplos de potenciais danos, cadeia de fornecimento e sinistros).
Produzido pelo time de Pesquisa em Gestão de Risco da companhia, o relatório global Business Interruption Insurance Efficacy: Five Key Issues aponta que as apólices tradicionais para lucros cessantes ou seguros patrimoniais não foram desenhadas para fazer frente aos riscos hoje enfrentados pelas organizações. O mercado de lucros cessantes, por sua vez, não acompanhou estas mudanças rápidas.
O documento enfatiza ainda como as limitações presentes nos seguros atuais de lucros cessantes, incluindo lacunas em cobertura e avaliações incorretas, resultam em programas pouco efetivos para os clientes e como o mercado precisa de inovação neste sentido.
Segundo Caroline Woolley, líder global para o Centro de Excelência em Lucros Cessantes da Marsh, o dano à propriedade é uma das maiores exposições que uma companhia pode enfrentar e a apólice de lucros cessantes é uma das maiores compradas pelas organizações no mundo. Mas o clausulado evoluiu pouco desde o meio do século passado.
“A indústria de seguros precisa enxergar as falhas do seguro de lucros cessantes e suas coberturas e desenvolver uma solução mais adequada para seus clientes. Este relatório é uma contribuição a este debate e traz melhorias a soluções hoje no mercado que trarão inovação à indústria de seguros e melhor endereçarão as necessidades dos clientes”, declara a especialista.
L.S.
Revista Apólice