O Fórum Econômico Mundial divulgou recentemente o relatório Riscos Globais 2015, documento que contou com informações e análises da Zurich. “A contribuição da Zurich para o conteúdo deste relatório é uma das muitas maneiras de ajudar nossos clientes a entenderem e reduzirem sua exposição ao risco”, afirma Werner Stettler, vice-presidente de Corporate & Comercial para Seguros Gerais Brasil da companhia.
Em sua décima edição, pela primeira vez o levantamento apresenta, além dos reflexos da globalização e da interconexão dos riscos, suas potenciais causas e possíveis soluções.
Ameaças e desafios
Pela primeira vez, o relatório no Fórum Econômico Mundial não é encabeçado por questões econômicas, sendo o panorama liderado pelos conflitos geopolíticos, tema praticamente inexistente desde a queda do muro de Berlim, há 25 anos. O risco de conflito internacional é a maior ameaça à estabilidade mundial nos próximos 10 anos.
Porém, 2015 distingue-se do passado, com novos riscos devido às novas realidades econômicas, às informações globalizadas e às tecnologias emergentes, neste caso os ciberataques.
“Vinte e cinco anos após a queda do Muro de Berlim, o mundo enfrenta agora o risco de importantes conflitos entre estados”, diz Margareta Drzeniek-Hanouz, economista principal do Fórum Econômico Mundial. “No entanto, os meios para executar tais conflitos, quer seja através de ciberataque, competição por recursos ou sanções e outras ferramentas econômicas, são mais amplos do que nunca. Enfrentar estes possíveis estímulos e tentar encaminhar o mundo para uma rota de parceria em vez de competição deve ser uma prioridade para os líderes, agora que entramos em 2015”, completou Margareta.
Em termos de impacto, o maior risco apontado é o da crise de abastecimento de água. As potenciais catástrofes ambientais começam a se confirmar, sem que haja progressos suficientes para a resolução do problema. Em segundo e terceiro lugar, os riscos mais impactantes à estabilidade social são a propagação de doenças infecciosas e as armas de destruição massiva.
Urbanização
Segundo Axel P. Lehmann, chefe da área de risco do Grupo Zurich, “a urbanização aumentou o bem-estar social. Mas como as cidades se desenvolvem muito rapidamente, sua vulnerabilidade é maior também, e pandemias, colapsos nos sistemas de água, energia e transporte e o impacto das mudanças climáticas representam as maiores ameaças. Especialmente, em países emergentes”.
A urbanização em países em desenvolvimento é uma das três constelações de riscos que se sobressaem nas descobertas das pesquisas. As outras duas são a interação entre a geopolítica e a economia e administração das tecnologias emergentes (os mecanismos de supervisão devem equilibrar questões comerciais, éticas e ambientais).
Além da Zurich, o relatório de Riscos Globais 2015 foi desenvolvido com o apoio das empresas Marsh & MacLennan, com colaboração de consultores acadêmicos. Para conferir o levantamento completo, acesse http://goo.gl/FwTFJr.
L.S.
Revista Apólice