A Federação Nacional de Saúde Suplementar (FenaSaúde) seu posicionamento a respeito das novas regras sobre parto, divulgadas pelo Ministério da Saúde e pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). Entre as medidas estão a ampliação do acesso da gestante à informação, a obrigação das operadoras saúde a fornecerem um histórico da gestante com as informações completas de todo pré-natal e o registro dos dados relativos à evolução do parto em um partograma. Os planos de saúde têm 180 dias para se adaptar às modificações.
A entidade reforça o apoio às novas regras, informando que, em 2012, aproximadamente 56% dos partos normais na saúde suplementar foram feitos por meio de planos das afiliadas à FenaSaúde. Em seu comunicado oficial, a FenaSaúde diz ainda que é importante destacar que a decisão médica por parto normal ou cesariana deve considerar, prioritariamente, o risco para mãe e bebê. Se o parto normal não oferecer ameaça à parturiente e ao nascituro, esta é sempre a melhor alternativa.
O número de partos normais no Brasil ainda é baixo, mas cresceu cerca de 20%, entre 2011 e 2012, considerando partos por planos e seguros de saúde. Essa expansão reflete diretamente o apoio das operadoras associadas às políticas de incentivo ao parto normal. Na Medicina, existem diretrizes claras e que devem ser seguidas diante da necessidade de parto cirúrgico. Vale destacar que as associadas à Federação seguem estritamente as regras estabelecidas pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).
Antes de o assunto ser colocado em pauta pelo Ministério da Saúde e pela ANS, a Federação já havia lançado o Guia da Gestante. A publicação traz 46 perguntas e respostas para auxiliar as futuras mães a terem mais conhecimento sobre contratação do plano de saúde, coberturas, gestação, tipos de parto e nascimento do bebê. O guia é gratuito e pode ser acessado na página www.fenasaude.org.br/fenasaude/publicacoes/.
L.S.
Revista Apólice