Os custos nos seguros de saúde coletivos aumentaram em até 73% entre maio de 2013 e abril de 2014, segundo dados do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), com base em dados da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). O cenário sinaliza preocupação para as companhias que contratam esse tipo de serviço.
Devido a esse aumento, as operadoras de saúde repassam o custo do excesso de sinistralidade, estabelecido contratualmente, aos preços na renovação dos contratos, gerando oscilações orçamentárias no curso de vigência dos planos. Impossibitadas de prever os custos futuros, as empresas assumem estes impactos, muitas vezes relacionados a eventos médicos imprevisíveis.
A boa notícia é que já existem alternativas para as empresas que pretendem se proteger dos aumentos de preços abusivos. Uma delas é o Medical Stop Loss da Generali, um seguro usado para cobrir gastos não previstos – como tratamentos de alta complexidade, internações na UTI e procedimentos médicos de longo prazo – situações que tornam o preço do plano de saúde bem mais alto no momento da renovação. Dessa forma, o Medical Stop Loss limita as perdas das empresas diante da elevada volatilidade de riscos decorrentes dos planos de saúde.
O Medical Stop Loss não substitui o plano de saúde e nem interfere na relação médico-paciente, funcionando por meio de um valor de franquia, baseado na utilização anual do participante do plano e estabelecido entre a seguradora e a empresa: o que for usado acima desse valor é coberto pelo seguro, até o limite máximo estabelecido na apólice.
De acordo com Valter Hime, diretor de Seguros de Pessoas e Benefícios da Generali, de 20% a 25% dos custos dos sinistros são referentes a eventos imprevisíveis, como grandes cirurgias e traumas, situações que geram impacto direto no custo do plano nos anos seguintes. “Nesses casos, o Medical Stop Loss limita a exposição de uma possível perda financeira da empresa, que é ressarcida dos valores extraordinários cobrados pelas operadoras de saúde. Com isso, a sinistralidade fica contida, reduzindo a volatilidade dos gastos com planos de saúde e garantindo maior previsibilidade orçamentária às empresas”.
A Generali Brasil foi a primeira grande seguradora a entrar nesse segmento no país, em 2013, quando o cenário dos custos com seguro saúde já preocupava os gestores brasileiros, pressionados pelos seus custos internos e atentos à necessidade de planejamento em relação aos gastos na área de saúde corporativa.
K.L.
Revista Apólice