“O gerenciamento de risco e as tecnologias envolvidas são fundamentais para o mercado brasileiro de transporte de cargas”, diz Cyro Buonavoglia, presidente da Buonny Projetos e Serviços (www.buonny.com.br).
De acordo com o especialista no assunto, hoje o gerenciamento de riscos está intimamente ligado aos serviços de informação logística, controle de jornada de motoristas, baixa e nota fiscal, entre outros, ou seja, não é mais uma mera ferramenta de segurança; o serviço é mais amplo e visa à prevenção de perdas como um todo.
De qualquer maneira, as tecnologias envolvidas no processo são de extrema importância, pois ajudam a minimizar e a evitar os prejuízos. De acordo com estudo realizado recentemente pela Associação Brasileira das Empresas de Gerenciamento de Risco e de Tecnologia de Rastreamento e Monitoramento (Gristec), entidade que reúne as principais empresas do setor, o número de roubos e furtos saltou de cerca de 2,5 mil em 1994 (ano em que foram coletados os primeiros dados desse tipo de ocorrência) para 32,2 mil em 2013 (pico histórico).
“Nesse período, 563 mil tentativas de furto ou roubo foram frustradas graças a equipamentos antifurto e centrais de monitoramento”, diz Buonavoglia. “Dessa forma, as empresas economizaram R$ 26 bilhões, graças ao combate a roubos e furtos evitados. Em relação à proteção de cargas, o valor estimado das mercadorias gerenciadas ficou acima de R$ 650 bilhões”.
T.C.
Revista Apólice