Ultima atualização 12 de julho

powered By

Economia diversificada do Centro-Oeste atrai investidores e mercado de seguros

Setor fechou 2011 com arrecadação de R$ 16,7 bilhões em prêmios e contribuições na região

A região Centro-Oeste é a segunda mais extensa do Brasil, ocupando 18,8% da área total. Responsável por 9,6% do PIB nacional, sua economia se destaca pelo potencial do agronegócio, que engloba as agroindústrias e a produção agropecuária. As maiores concentrações de bovinos estão localizadas na região, uma média de 34,6% do total existente no Brasil, de acordo com o IBGE.

Segundo o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), as exportações da região foram as que mais cresceram de janeiro a abril deste ano, comparadas ao mesmo período de 2011, com expansão de 18,19%. Também ganham destaque as indústrias de alimentos, mecânica, química e têxtil, assim como o turismo, especialmente devido à beleza natural, a exemplo do Pantanal Mato-Grossense.

Minas Gerais aparece como o segundo estado mais populoso do País e com a terceira maior economia. Em 2009, seu PIB foi de R$ 287,1 bilhões. Dessa movimentação, os serviços são responsáveis por 53,6%, enquanto a indústria responde por 26,4% e a agropecuária, por 7,9%. Até 2015, a expectativa de investimentos no setor de mineração no estado é de US$ 25 bilhões, mais de um terço do total previsto para todo o País no período, US$ 68,5 bilhões, segundo dados do Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram). Os principais projetos envolvem ferro, alumínio, bauxita, fosfato e ouro.

De acordo com o presidente do Sindseg-MG/GO/MT/DF, Augusto Matos, as regiões têm atraído a atenção do mercado segurador. “Essa aproximação vem atendendo as demandas geradas pelo crescimento econômico do Centro-Oeste e de Minas Gerais, potencializando a geração de bons negócios. Em 2011, seis companhias associadas ao Sindseg abriram sucursais nestas regiões”, pontua Matos. Atualmente o Sindicato conta com 30 companhias associadas. Segundo ele, o mercado a ser conquistado passa por investimentos em infraestrutura, o que gera a necessidade do seguro. “A ascensão das classes C e D sugere aumento dessa demanda, entretanto há necessidade de criar produtos acessíveis que contemplem a inserção da nova classe média no mercado de seguros. Outro ponto-chave é a expansão de financiamentos, com a redução da taxa de juros, que contribui para aumento do consumo do seguro”, afirma.

Segundo a Susep, o mercado segurador da região fechou 2011 com arrecadação de R$ 16,7 bilhões em prêmios e contribuições, registrando aumento de 10,5% em relação a 2010. O presidente do Sindseg afirma que, apesar do seguro automóvel ainda ser o ramo com maior arrecadação de prêmios entre os ramos não vida (R$ 3,2 bilhões), outros setores vêm apresentando crescimento, como o seguro habitacional (34%), riscos financeiros (25%) e transportes (23%). “Para 2012, a estimativa é que os seguros gerais cresçam 12%, com movimentação de R$ 18,5 bilhões. Para os segmentos que apontam boas expectativas de crescimento neste ano temos os seguros de responsabilidades, riscos financeiros, habitacional e transporte”, ressalta Matos.

Confira a reportagem completa na próxima edição da Revista Apólice (164 – julho), que terá um especial sobre a região Centro-Oeste e o estado de MInas Gerais.

Gabriela Ferigato

Revista Apólice

Compartilhe no:

Assine nossa newsletter

Você também pode gostar

Feed Apólice

Ads Blocker Image Powered by Code Help Pro

AdBlock Detectado!

Detectamos que você está usando extensões para bloquear anúncios. Por favor, nos apoie desabilitando esses bloqueadores de anúncios.

Powered By
100% Free SEO Tools - Tool Kits PRO