A nova edição da “Cadernos de Seguro”, revista publicada pela Escola Nacional de Seguros, já está em circulação e aborda a mudança do perfil demográfico da população brasileira. Se nos anos 1970 o país era considerado eminentemente jovem, afirma a editora Vera Souza, hoje, a realidade é diferente.
“Sem dúvida são boas notícias, vindas no embalo de avanços sociais importantes, como a redução na taxa de mortalidade infantil. Ao mesmo tempo, é um desafio a ser enfrentado com urgência e uma janela de oportunidades para o setor de seguros”, explica Vera. Para falar sobre o tema, a revista entrevistou Jorge Félix, autor do recém-lançado livro “Viver Muito”.
Em um dos trechos dessa conversa, Jorge Félix, que integra o Núcleo de Pesquisas Políticas para o Desenvolvimento Humano da PUC-SP, conta que não enxerga o envelhecimento populacional como uma “bomba-relógio”, mas que o país já deveria ter adotado ações relacionadas à educação, saúde preventiva e previdência para encarar esse novo cenário.
Além da entrevista, a revista traz artigo do economista Sandro Leal e da médica Vera Sampaio sobre o momento que antecipa o inevitável encontro entre a economia e a medicina na busca de soluções que possam garantir a sustentabilidade do atual sistema de saúde suplementar.
A Cadernos de Seguro também contém artigo de Lucio Marques, diretor da Previsul Seguradora, sobre as alternativas do mercado para atender à “quarta idade”, como atualmente são considerados os maiores de 80 anos. Já Carlos Matta, sócio da PwC Brasil, adianta as mudanças que as novas demandas estão gerando sobre o mercado de seguros. Oliver Futterknecht, economista da Swiss Re, aborda sobre a revisão da gestão de ativos de seguradoras e resseguradoras após o colapso do mercado financeiro; o administrador Luiz Borges sobre o impacto da sinistralidade sobre o cálculo do prêmio; e o atuário Rubens Bastos sobre modelo de cálculo de risco de uma carteira de investimentos.
G.F.
Revista Apólice




