Ultima atualização 06 de julho

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Prêmios globais de seguros aumentam 2,7% em 2010

A arrecadação dos prêmios da indústria global de seguros aumentou 2,7% para US$ 4,3 trilhões no exercício de 2010 em comparação com o ano anterior, com correção pela inflação. Os segmentos Vida apresentaram alta de 3,2% para US$ 2,5 bilhões, enquanto os não-vida tiveram expansão de 2,1%. Os números são do recém-divulgado estudo Sigma, produzido pela Swiss Re. Conforme o relatório, foi observado crescimento acelerado  nos mercados emergentes, cuja participação atual é de 13% nos prêmios globais, com destaque para a Ásia. E esta fatia deve aumentar “vigorosamente” nos próximos 10 anos. De acordo com o estudo Sigma, é provável que a China se torne o segundo maior mercado de seguros dentro de uma década (em 2010 era o sexto maior). Em contrapartida, nos EUA e no Reino Unido, os prêmios declinaram no ano passado, porém, num ritmo mais modesto do que em 2009. “A indústria de seguros está de volta ao crescimento”, reforçou Daniel Staib, um dos autores do estudo Sigma.
Nos mercados emergentes, os prêmios de vida aumentaram 13%. Sul e Leste da Ásia foram as regiões que apresentaram o maior crescimento, de 18%, lideradas pela China com forte demanda por produtos tradicionais e ligados a investimentos. No entanto, América Latina e Caribe não ficaram muito atrás, com expansão de 12%, liderados pelo Brasil. Apesar de a incerteza permanecer, a recuperação econômica deve continuar a impulsionar o crescimento dos prêmios nos setores de vida e não vida globalmente em 2011, prevê o estudo Sigma. Porém, as taxas de investimento devem permanecer em níveis baixos por conta no tímido crescimento das taxas de juros. “Nos mercados maduros, o crescimento no seguro de vida é esperado. Já nos EUA e na Europa Ocidental, a expansão dos prêmios pode ter uma ligeira queda”, avalia Staib.
Sobre a longevidade, o executivo acredita que o envelhecimento continua a ser fator um positivo para as seguradoras de vida. Em não-vida, a tendência é de que os prêmios cresçam mais em 2011. Os principais riscos para o panorama futuro referem-se a uma escalada da crise da dívida soberana em euros ou a uma grave escassez de petróleo causada por tumultos nos principais países produtores de petróleo.

Aline Bronzati
Revista Apólice

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