As ações das seguradoras apresentam queda nas bolsas mundiais após a Costa Nordeste do Japão ter sido sacudida por um terremoto de magnitude 8,9 na escala de Richter às 14h46 locais, 2h46 de Brasília. Conforme informações da Agência Financeira, a Bolsa de Valores de Tóquio fechou com recuo de quase 2%.
O tremor também afetou o desempenho das empresas resseguradoras. Em Frankfurt, os papéis da Munich Re recuam 5,01% e os da Hannover Re, 4,74%. Enquanto isso, a segunda maior resseguradora do mundo, a Swiss Re, deprecia 6,7%, conforme o Jornal de Negócios de Portugal. Em Zurique, as ações da Zurich Re declinam 5,32%, segundo informações da InfoMoney. Tom Armitage, porta voz da Swiss Re, informou à Reuters que só em duas semanas será possível ter noção das indenizações a serem pagas.
O Lloyds Of London informou, por meio da sua página oficial do Twitter, que “ainda é muito cedo para estimar o impacto nos negócios do terremoto ocorrido nesta sexta no Japão. O nosso foco será sobre como lidar com reclamações rapidamente”.
O terremoto provocou um tsunami de 10 metros de altura que arrasou casas, prédios e áreas agrícolas. Segundo o noticiário global, já são ao menos 300 mortos. Trata-se do maior tremor na história do Japão. Os alertas de tsunamis foram emitidos para a região do Pacífico, com exceção da parte continental dos Estados Unidos e Canadá. Também para os seguintes países: Rússia, Taiwan, Filipinas, Indonésia, Papua Nova Guiné, Fiji, México, Guatemala, El Salvador, Costa Rica, Nicarágua, Panamá, Honduras, Chile, Equador, Colômbia e Peru, de acordo com a Reuters.
Com Agências Internacionais
Foto: Keichi Nakane/AP
Aline Bronzati
Revista Apólice
