As seguradoras e resseguradoras começaram a avaliar o montante a ser pago com as indenizações do terremoto e tsunami que devastaram o Nordeste do Japão. Por meio de nota, a Swiss Re informou que estima em US$ 1,2 bilhão em indenizações a segurados que tiveram perdas com a catástrofe.
Paralelo a este desastre, a companhia desembolsará US$ 800 milhões por conta do terremoto que atingiu o sul da Nova Zelândia, em 22 de fevereiro. “Nós vamos ser capazes de absorver as atuais estimativas das indenizações e ainda manter o excesso de capital significativo”, informou um porta-voz da Swiss Re.
O analista Vontobel Stefan Schuermann disse ao Business Insurance que US$ 1,2 bilhão está acima das expectativas da companhia, mas abaixo de um cenário mais pessimista. “Vemos taxas de resseguros sendo positivamente impactadas e com recomendação de compra”, acrescentou.
Conforme a Eqecat, o terremoto seguido de tsunami no Japão é um dos desastres naturais mais caros na história das seguradoras mundiais, cujas perdas seguradas podem variar entre US$ 12 bilhões e US$ 25 bilhões. O Banco Mundial informou, de acordo com informações da BBC, que o evento deve gerar danos entre US$ 123 bilhões e US$ 235 bilhões, equivalente a 2,5% e 4% da produção econômica do País em 2010. Outro relatório da instituição mostra que a Ásia Oriental também será afetada pela catástrofe, com destaque para os setores de comércio e finanças.
A AIG informou que somado o desastre no Japão, o valor desembolsado pela companhia no primeiro trimestre com indenizações de catástrofes naturais deve ultrapassar o US$ 1 bilhão. Somente o terremoto e tsunami devem responder por US$ 700 milhões. O restante inclui as perdas do terremoto da Nova Zelândia, tempestades nos Estados Unidos, inundações na Austrália – por conta do ciclone Yasi – e também no Brasil. No entanto, a AIG ressaltou que as estimativas são preliminares e podem mudar à medida que forem descobertos mais danos segurados. Além disso, a estimativa não inclui as operações de seguros gerais da companhia no Japão, pois esses contratos fazem parte de um fundo de resseguros especiais para residências no País.
Aline Bronzati
Revista Apólice
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