Na próxima semana, a Fenaprevi (Federação Nacional de Empresas de Previdência e Vida) divulgará os números de seguros de Pessoas do terceiro trimestre deste ano. Porém, analisando os dados já divulgados pela Susep (Superintendência de Seguros Privados), é a carteira com maior crescimento do setor em 2010. A análise é do presidente do CVG-SP (Clube Vida em Grupo de São Paulo), Osmar Bertacini. Para ele, é um segmento que, embora esteja atrelado ao desempenho da economia brasileira, está com força total. “Se a economia cresce, melhora a geração de emprego e a distribuição de renda, o seguro de vida vem a reboque. O mercado de seguros de vida foi o que mais cresceu nesses últimos dois anos. Isso deixa o setor muito otimista. Em 2011, teremos uma expansão ainda mais significativa”, resumiu ele à Apólice durante o almoço realizado ontem, 25 de novembro, pelo CVG-SP.
Na ocasião, foram reunidos os presidentes das seguradoras beneméritas e representantes de entidades do setor, para um momento de confraternização pelo exercício que chega ao fim. Sobre os desafios do seguro de pessoas, Bertacini ressaltou é inadmissível dizer que o consumidor não compra e não acredita no seguro de vida. “Nós, profissionais do mercado, seja corretor ou segurador, não estamos oferecendo o seguro. O que estamos oferecendo no dia a dia é o seguro de automóvel. É preciso que o mercado quebre esse paradigma”, alertou.
Para o especialista, é preciso conscientizar os corretores de que é um mercado que está vindo com muita força de crescimento efetivo. “E detalhe: com uma concorrência não tão acirrada quanto no seguro automóvel”, garantiu ele, que completou: “Se a gente começa a falar do seguro de vida eu não tenho dúvida de que o mercado terá um crescimento aliado à economia”.
Seguindo a proposta idealizada pelo Clube de homenagear alguma personalidade do mercado em todos os eventos, os escolhidos para a oportunidade foram os advogados Terezinha de Jesus Correa e Ayrton Pimentel.
Aline Bronzati e Jamille Niero
Revista Apólice