A MicroStrategy realizou na última quinta-feira, 17 de junho, em São Paulo, o Fórum “Aplicação de Business Intelligence e Inteligência Mercadológica no Segmento de Seguros para Obtenção de Vantagem Competitiva”. O objetivo era mostrar como as aplicações de BI são eficazes e contribuem para melhorar e performance de empresas do segmento de seguros.
Participaram do evento representantes de empresas do mercado, como Marítima Seguros,Tokio Marine, Allianz, Alfa Seguradora, Liberty, Aliança do Brasil, Unimed Seguros, SulAmérica, Ace Seguradora e Mongeral.
Além dos palestrantes Francisco Galiza, sócio principal da Rating de Seguros, e Alfredo Passos, sócio-diretor da Knowledge Management Company, o fórum teve como Keynote Speaker Steve McClaine, vice-presidente mundial da MicroStrategy para a vertical Seguros.
Após a abertura do evento com Flavio Bolieiro, vice-presidente da empresa para a América Latina, Francisco Galiza falou sobre o cenário atual do mercado de seguros e suas perspectivas, mostrando um panorama dos principais fatores econômicos que impactam as áreas de seguros, previdência e capitalização e as perspectivas possíveis, em seus diferentes aspectos. “De acordo com 52% dos presidentes das principais seguradoras entrevistados em nossa última pesquisa, realizada em dezembro de 2009, a crise econômica afetou pouco o mercado de seguros”, explicou Galiza. Ele acrescentou que “na opinião de 85% das pessoas que foram ouvidas, após esse período o cenário econômico do setor encontra-se bastante fortalecido”.
Em seguida Steve McClaine falou sobre as mudanças nas expectativas do consumidor de seguros e sobre o fato das seguradoras aprenderem que precisam avançar em relação às proposições de valores tradicionais e focar nas estratégias direcionadas ao consumidor. “Um dos grandes desafios das empresas de seguros está no fato de que anteriormente os principais ganhos eram com investimentos. Diante do declínio desses ganhos, o mercado percebeu que é preciso obter maior rentabilidade com os seus produtos”. Para isso, ele explica que as seguradoras precisam focar o lado externo, ou seja, “voltando-se para a otimização do relacionamento com o cliente e a experiência do consumidor”. Uma das opções seria as ofertas baseadas em valor agregado e rentabilidade, além da implementação da estratégia “Next Best Action”.
Já Alfredo Passos mostrou como o Business Inteligence (BI) complementa as metodologias e técnicas de Inteligência Mercadológica, contribuindo para que as empresas se antecipem aos movimentos mercadológicos, sustentem uma posição de vantagem competitiva, mitigando riscos associados ao processo de tomada de decisão. “O BI estrutura o ciclo de inteligência competitiva e apóia cada uma das suas fases, sendo útil no desenvolvimento e operacionalização das mesmas”, acrescenta. Segundo ele, o BI começa no planejamento, verificando as necessidades de inteligência e informação na empresa Depois, há a coleta das informações necessárias e a análise da obtenção de valor agregado.
J.N.
Revista Apólice
