Ultima atualização 22 de março

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Goldman Sachs aposta em alta das ações da SulAmérica

O banco norte-americano Goldman Sachs começou a cobrir o mercado de seguros brasileiro e recomenda a compra das ações da SulAmérica. Para a Porto Seguro, a recomendação é neutra. A aposta do banco é que o mercado de seguros deve continuar crescendo duas vezes mais que o Produto Interno Bruto (PIB), segundo o primeiro relatório do banco para o setor, de 38 páginas.
No caso da SulAmérica, o Goldman diz que o papel da seguradora está sendo negociado com o preço baixo perante o da Porto e em comparação com outras seguradoras internacionais, principalmente as asiáticas. O desconto é de 18% em relação à Porto, quando não deveria passar de 10%, segundo os analistas.
O Goldman destaca ainda os bons dividendos que a SulAmérica vai pagar este ano. A seguradora planeja subir de 25% para 50% o percentual do lucro que vai distribuir aos acionistas, o que deve dar uma quantia de R$ 200 milhões. O banco também destaca o potencial de crescimento para as carteiras de saúde e de automóveis da SulAmérica.
No caso da Porto, o Goldman destaca que 2009 foi um ano relativamente ruim para a maior seguradora de carros do País, afetada pelas chuvas e enchentes em São Paulo. Mas a perspectiva é favorável por conta da associação com o Itaú, que vai provocar “uma nova avenida de crescimento” para a Porto. O desafio para a seguradora, segundo o banco, é sua expansão geográfica para outras regiões do País, reduzindo a alta concentração que tem no mercado de São Paulo. Para a SulAmérica, o preço-alvo da ação é de R$ 63,60, com potencial de valorização de 36%. Há pouco, o papel era negociado a R$ 48,20. A estimativa é de que o lucro por ação fique em R$ 4,87 este ano e R$ 5,44 em 2011. No ano passado, o ganho foi de R$ 4,38.
Na Porto, a cotação-alvo é de R$ 22,20, com upside de 25%. O papel é negociado esta manhã a R$ 18,10. Já o lucro por ação é estimado em R$ 1,47 neste ano e R$ 1,70 no próximo, ante R$ 1,38 do ano passado. As perspectivas do mercado de seguros brasileiro são favoráveis graças ao crescimento da economia.

Agência Estado / DCI

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