A Porto Seguro obteve um crescimento em receitas totais de 12% no primeiro trimestre de 2012, com destaque para o aumento dos prêmios do produto Itaú Auto (21%), resultado de esforços de integração operacional e reposicionamento da marca.
O lucro líquido sem Business Combination foi de R$ 147 milhões no 1T12, redução de 4% em relação ao 1T11.
O índice combinado de seguros foi de 100,6%, principalmente impactado pelo aumento da sinistralidade (atingiu 61,6% no 1T12). O índice combinado ampliado, considerando o resultado financeiro, atingiu 91,6% no trimestre. O Resultado Financeiro atingiu R$ 261,4 milhões.
O produto saúde também contribuiu para a elevação das vendas (20%), principalmente pelo crescimento do número de vidas seguradas.
A decisão pela recomposição das margens dificultou um maior crescimento de algumas carteiras. Mesmo assim, a frota segurada cresceu 7% atingindo 4,2 milhões de veículos.
No seguro Auto houve aumento da frequência de furto e roubo nas grandes metrópoles, particularmente na cidade de São Paulo; este fenômeno impactou profundamente nas marcas Porto Seguro e Azul, devido a maior concentração de clientes nessas regiões. A companhia está ampliando o número de veículos com dispositivos antifurto (rastreadores) e realizando ajustes finos na subscrição de riscos, de forma a conter o aumento da sinistralidade.
A estratégia da Porto Seguro de investimentos produziu um resultado financeiro 26% maior (vs.1T11), com rentabilidade nominal de 3,4% (139% CDI), quando considerado o total de ativos sob gestão.
A companhia continua a investir no aprimoramento do parque tecnológico e no relacionamento operacional e comercial com os corretores de seguros. Como exemplo, a Escola de Corretores – um espaço on-line dedicado ao aprimoramento de corretores e de seus funcionários. Também foi expandida a plataforma (ou novo sistema) de cotações de seguro auto para os corretores de seguros, com integração das três marcas (Porto Seguro, Azul e Itaú Seguro Auto), facilitando a operação para esse canal de venda.
A aprovação de dividendos referente ao exercício de 2011 na AGOE de 29 de março de 2012 totalizou R$ 276 milhões em dividendos distribuídos no ano (líquidos imposto de renda), correspondente a um payout de 50%. As receitas dos negócios não seguros.
G.F.
Revista Apólice
