O segmento do seguro habitacional está em festa. Acompanhando a evolução do crédito para a casa própria, o setor prevê crescimento de pelo menos 15% neste ano. E o que é melhor: parte dessa expansão vai ser ocupada pelas empresas de médio e pequeno portes e o beneficiado será o mutuário que, com a concorrência, tende a pagar menos pelo produto.
Quem faz essa avaliação é o economista e presidente da Excelsior Seguros, Mucio Novaes, também presidente do Sindicato das Seguradoras do Norte e Nordeste (Sindiseg).”A grande expansão do crédito leva o segmento junto”, explicou. Mas não é só isso.
De acordo com Novaes, a decisão tomada pelo governo no final do ano passado, de obrigar os agentes financeiros a oferecerem uma seguradora independente ao mutuário que vai fazer o financiamento da casa própria, abriu as portas para o setor.
Até então, embora o mutuário pudesse bater o pé e exigir fazer o seguro habitacional, que é obrigatório, com outra seguradora que não a do próprio conglomerado, isso raramente acontecia. Agora, a situação é outra. Além de ter de pronto duas opções, o mutuário ainda pode levar uma terceira. O aumento da competitividade, segundo Novaes, não vai beneficiar apenas o setor, mas os próprios adquirentes de imóveis financiados.
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