Ultima atualização 24 de março

Apenas em janeiro, previdência privada cresceu 33,1% sobre 2022

Resultado se refere à captação líquida de janeiro (contribuições menos os resgates), em comparação ao mesmo mês do ano anterior

Enquanto a poupança bate recorde de saques em janeiro de 2023 e o Tesouro Direto tem emissão líquida de títulos, negativa, a captação líquida dos planos de previdência privada no mês de janeiro de 2023 cresceu 33,1% em relação ao mesmo mês do ano anterior, totalizando R$ 1,7 bilhão.

Esse resultado foi fortemente impactado pelo crescimento de 20% na captação bruta, quando comparada a janeiro do ano passado, totalizando R$ 13,9 bilhões, o maior resultado para o mês de janeiro desde o início da série histórica (de quando a quando?). Desse montante, 91% foram realizadas em planos individuais, 8% em planos coletivos e 2% em planos para menores de idade.

Os resgates cresceram 18,4%, na mesma base de comparação, totalizando R$ 12,3 bilhões no mês, sendo 54% resgates parciais e o demais resgates totais. Ademais, o total de ativos da Previdência Privada ultrapassa os R$ 1,2 trilhão, correspondendo a, aproximadamente, 12,5% do PIB nacional e registrando alta de 13,2% em relação ao valor de janeiro de 2022.

Resultado por produto

O levantamento permite, ainda, segmentar as informações conforme o produto contratado. Dos 13,8 milhões de planos de previdência comercializados no país até janeiro de 2023, 61% foram do tipo VGBL (Vida Gerador de Benefício Livre), 21% em PGBL (Plano Gerador de Benefício Livre) e os demais 18% nos planos Tradicionais ou FAPI.

Quanto à captação bruta especificamente por plano, 93% são em VGBL; 6% em PGBL e 1% nos planos tradicionais. Em aportes foram mais de R$ 12,9 bilhões em prêmios no VGBL, R$ 788 milhões em contribuições no PGBL e de R$ 234 milhões nos planos tradicionais. Ao mesmo tempo, 83% dos resgates foram em VGBL, 15% no PGBL e 2% nos demais.

Comparação Internacional

Recentemente, a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico – OCDE divulgou um levantamento que permite comparar o nível de reservas previdenciárias em relação ao PIB de 71 países para 2021. O Brasil ocupa a 26ª posição nesse ranking, atrás de Nova Zelândia, Jamaica, Croácia, Singapura, Estados Unidos e Dinamarca, que liderou o estudo. Ao mesmo tempo, o país estava à frente do Paquistão, último colocado, Portugal, Espanha, China, Angola e Malásia.

Para a América Latina, o estudo abarca dez países, entre os quais o Brasil ocupa a sexta posição. O Chile foi o primeiro colocado na região, e outros como Colômbia e Uruguai possuem um maior volume de ativos previdenciários em relação ao PIB do que aqui. Por outro lado, o país superou o resultado do Panamá, último colocado na região, Guiana, Suriname e Peru.

N.F.
Revista Apólice

Compartilhe no:

Assine nossa newsletter

Você também pode gostar

Feed Apólice

Ads Blocker Image Powered by Code Help Pro

Ads Blocker Detected!!!

We have detected that you are using extensions to block ads. Please support us by disabling these ads blocker.

Powered By
100% Free SEO Tools - Tool Kits PRO