Ultima atualização 11 de outubro

Dia do Corretor de Seguros: Os desafios e oportunidades da categoria

Celebrada no dia 12 de outubro para homenagear a categoria, a data surgiu há 52 anos durante o I Encontro Mundial dos Corretores de Seguros

EXCLUSIVO – Comemorado no dia 12 de outubro, o Dia do Corretor de Seguros surgiu há 52 anos, durante o I Encontro Mundial dos Corretores de Seguros, na Argentina, em 1970. A data foi criada para homenagear a categoria que se dedica a disseminar a cultura da proteção securitária na sociedade, protegendo empresas e famílias, além de contribuir para o desenvolvimento da economia nacional. No Brasil, a profissão foi regulamentada em 29 de dezembro de 1964, através da Lei nº 4.594, estabelecendo o parâmetro legal para o exercício da função.

Luciano Lima

Dados da Fenacor (Federação Nacional dos Corretores de Seguros) apontam que no Brasil existem 93.859 corretores ativos, entre pessoas físicas e jurídicas. A maior parte da categoria está na região Sudeste, que conta com 60.486 profissionais. Mensalmente, a Susep (Superintendência de Seguros Privados) realiza, em média, cerca de mil novos registros. “A data é de extrema relevância para homenagearmos esse profissional que se propõe a garantir o bem-estar e a proteção para o presente e o futuro das milhares de famílias brasileiras. Os corretores e corretoras são nossos parceiros e têm papel fundamental no negócio e no setor de seguros”, diz Luciano Lima, diretor Comercial da SulAmérica.

Segundo Boris Ber, presidente do Sincor-SP (Sindicato dos Corretores de Seguros de São Paulo), os corretores estão mais atentos de que precisam se comunicar de uma forma diferente com os clientes, entendendo a melhor forma de atender aos diversos perfis de consumidores. “A teoria de que os meios digitais podem colocar um fim na intermediação na venda de seguros se mostra totalmente falsa, pelo menos até o momento. As experiências dos mercados internacionais já provaram que isso não aconteceu, o que demonstra a importância do corretor para os segurados”. Ele ainda reforça que é fundamental que a categoria apoie as entidades que a representa, pois são elas que garantem a manutenção dos direitos dos corretores.

Marcelo Blay

Marcelo Blay, vice-presidente de Seguros da Creditas e CEO da Minuto Seguros, afirma que alinhando a experiência dos corretores com as tecnologias disponíveis atualmente, cria-se um processo de contribuição muito grande para a expansão de mercado, desmistificação dos seguros, ofertas personalizadas e melhores preços de apólices. “Nossa experiência no setor já mostrou diversas vezes que é no atendimento ao cliente que se faz a diferença. Somente um atendimento humanizado e eficaz, contando sempre com o suporte do online, é capaz de ter o entendimento necessário sobre o cliente para a oferta de um produto que faça sentido”.

Leonardo Freitas

Sobre o Open Insurance, que ainda está sendo implementado pela Susep, Leonardo Freitas, Diretor da Operação de Vendas do Grupo Bradesco Seguros, acredita por ser uma tecnologia ainda em desenvolvimento, é necessário que o setor tenha cautela e analise, junto aos órgãos competentes, quais ajustes devem ser feitos no modelo. “Os corretores são nossos principais parceiros e parte importantíssima da construção do nosso negócio, nos ajudando a humanizar o relacionamento com os clientes. Acreditamos que toda inovação colocada em prática deve ter a participação desses profissionais, pois são alicerces do mercado e fundamentais para o nosso sucesso”. O executivo ainda ressalta a importância da capacitação da categoria e do networking, seja para conhecer mais sobre novos produtos, conversando com colegas de profissão, ou participando de eventos.

Igor di Beo

Igor Di Beo, vice-presidente de Subscrição, Comercial e Marketing da AXA no Brasil, reforça também a importância do corretor pulverizar sua carteira e impulsionar seu negócio através do cross selling. “Vemos muitos corretores focados em segmentos tradicionais, como o Automóvel, e que poderiam aproveitar oportunidades de negócios em outras carteiras. Principalmente depois da pandemia, as pessoas passaram a enxergar a importância do seguro, e é dever das seguradoras criar produtos e assistências que possam auxiliar os parceiros a se desenvolverem em outras áreas, atraindo, assim, a grande parte da população que ainda não está protegida”.

Nicole Fraga
Revista Apólice

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