Ultima atualização 03 de fevereiro

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ENS inaugura Circuito de Empreendedorismo Insurtech Live

Nova sequência de lives apresentará as principais insurtechs em operação no país e demais tendências de tecnologia e inovação

A ENS abriu na última semana a série de eventos Circuito de Empreendedorismo Insurtech Live. A nova sequência de lives, transmitida pelo canal do YouTube da Escola, apresentará as principais insurtechs em operação no país e demais tendências de tecnologia e inovação que impactam e continuarão impactando os corretores e o mercado de seguros em geral. Em cada evento, um por semana, ao longo dos próximos três meses, três profissionais, além de experientes professores da instituição, se reunirão para conversar sobre as novas ferramentas que vão influenciar corretores e o setor de seguros em 2022.

“A proposta desta jornada de lives é vasculhar o que está acontecendo pelo mercado de insurtechs no Brasil e também fora do País, trazendo o que existe de mais moderno neste cenário das insurtechs: as que tiveram as ideias mais originais, mais interessantes, as maiores, as que já estão muito bem estabelecidas, as que estão iniciando. E levar ao conhecimento de todos o que está sendo feito no setor de seguros e revolucionando este mercado. A ENS está antenada nos assuntos atuais e tudo o que está envolvendo esta mudança tão radical na indústria de seguros. Estamos aqui para apoiar, incentivar todos os nossos alunos e todos os profissionais da área, explicou a diretora de Ensino Técnico da Escola, Maria Helena Monteiro, no discurso de inauguração do circuito.

O encontro de abertura contou com a participação do CEO da Insurtech Brazil, Samy Hazan e dos professores da ENS, Richard Furck, que também é CEO da H&H Corretora de Seguros, e André Rezende, também head de Seguros na Insurance Professional Segfy. A mediação ficou por conta do gerente Regional São Paulo, Centro-Oeste e Norte da Escola, Ronny Martins.

Cada um dos participantes trouxe suas experiências próprias e perspectivas peculiares em abordagens especiais sobre as novas tendências.

“A conectividade 24 por 7, as novas tecnologias como fator de mudança, os novos comportamentos sociais que foram acelerados com a pandemia – digitalização, Internet e uso de tecnologias móveis -, os novos riscos, pois hoje somos uma sociedade muito mais conectada e muito mais suscetível a novos riscos: cibernéticos, climáticos, de morbidade e da mortalidade, além de um outro fator muito importante no Brasil, que é ter um arcabouço regulatório, é o que fomenta a inovação”, sacramentou Samy Hazan, ressaltando que a atitude da agência regulatória de seguros brasileira, Susep, de fomentar e dobrar a participação de mercado permite a abertura para uma série de inovações.

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Regulação, tecnologia e comportamento: pilares da inovação

Richard Furck trouxe à pauta os três pilares ou forças motrizes, como ele costuma dizer, que definem o novo normal e o novo mundo e que se relacionam em efeitos de causa e consequência:

“O primeiro é o regulatório, cujo principal intuito é a modernização. O mercado vai evoluir em 5 anos o que não evoluiu em 50, para parafrasear Juscelino Kubitschek. O segundo é o pilar trazido pela própria tecnologia. Na medida em que as ferramentas tecnológicas vão avançando, novas necessidades surgem e soluções diferenciadas aparecem. E o terceiro ponto é o comportamental. O comportamento do consumidor de seguros é muito diferente. Ele não procura apenas preço. O drive de compra é relacionado à flexibilidade, rapidez e confiabilidade”, enumerou Furck.

Na análise de André Rezende, não estamos mais num momento de transformação digital e, sim, de maturidade digital:

“Ao longo da minha caminhada profissional, percebi que trabalhos repetitivos serão e foram atribuídos a robôs. As pessoas precisariam utilizar o melhor delas, sua capacidade intelectual ao máximo. Atualmente, a inovação está ligada à jornada do cliente: à experiência de compra, ao atendimento no momento do sinistro e ao processo mais rápido na avaliação do risco. A moral da história, portanto, que as novas empresas estão trazendo é que elas perceberam, neste momento tão acessível tecnologicamente, que o seguro precisa ser um produto simples e prazeroso de se comprar”, disse.

Próximo giro

O segundo evento do Circuito de Empreendedorismo Insurtech Live acontecerá na próxima quinta-feira, dia 2 de setembro, às 17h, e terá como convidado o especialista uruguaio, head do Coopera Innovation Hub, Pablo Tiscornia. Pablo apresentará sua visão sobre a atuação e o crescimento das insurtechs nos demais países da América Latina num bate-papo com o gerente Regional São Paulo, Centro-Oeste e Norte da ENS, Ronny Martins.

N.F.
Revista Apólice

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