ATUALIZADO EM 18/10/2019, ÀS 14H25
O almoço da Aconseg-SP de outubro, que aconteceu nesta quarta-feira, dia 16, foi marcado pela presença dos executivos da SulAmérica. Entre os assuntos mais comentados, foi debatida a importância das assessorias para o crescimento da companhia e a aquisição das operações de auto e massificados da seguradora pela Allianz.
Marcos Colantonio, presidente da entidade, começou citando as novas assessorias associadas e o trabalho realizado pela diretoria, que termina em 2019. “Hoje temos a presença de cinco empresas novas que trabalham com a companhia e agora somamos 33 assessorias na Associação. Começamos em 2015, com 22 empresas e realizamos um grande trabalho até aqui, somando mais 11 instituições, o que torna mais assertivo e significativo os números de São Paulo”.
O presidente da SulAmérica, Gabriel Portella, enfatizou a importância do assessoramento para a companhia e para o mercado. “A história da seguradora e das assessorias é complementar. Ficamos felizes em poder fazer parte desta história, da realidade e da importância dessas empresas no Brasil”.
Portella também falou sobre as mudanças no mercado e a adaptação de todos os personagens à nova realidade. “Houve muitas mudanças neste ano e temos que nos adaptar. Vamos entrar em um cenário que talvez não tenhamos vivido até agora. Devemos dizer que vivemos um período de juros e inflação baixa que mudará a vida de todo mundo, com novas oportunidades de investimentos. Tudo começa a ser questionado, inclusive o papel de cada um de nós na sociedade. Eu sei que estão preparados e que a Aconseg-SP tem estado à frente deste desafio”.
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Portella disse que é preciso se preparar para o que virá, mas que a Associação ajuda as assessorias e os corretores parceiros com esse desafio. “As empresas têm um valor enorme, não somente para a seguradora, mas para os nove mil corretores de seguros, pois contribui para o crescimento destes profissionais”.
André Lauzana, vice-presidente comercial e de marketing da SulAmérica, deu destaque a diversas iniciativas da entidade, principalmente em relação à tecnologia. “Há uma pesquisa que indica que mais de 50% são micro e pequenas corretoras, que na média, são formadas pelo dono e no máximo mais quatro funcionários. Destes, 85% enxergam a tecnologia como alavanca para crescimento. Quando começamos a ver ações que abarcam esses corretores, para discutir e a desmistificar o que era pavor há quatro anos, vemos o papel da associação”.
SulAmérica e Allianz Seguros
Segundo Portella, a SulAmérica começa uma fase diferente com a negociação com a Allianz. “O valor da carteira não está no número de veículos, mas no modelo de negócios desenvolvido pela companhia.
O presidente da companhia alega que o modelo de negócios da SulAmérica será mantido mesmo depois da conclusão da venda. “A companhia ficará mais concentrada em vida, saúde, odontologia, previdência e investimentos, ou seja, teremos uma sinergia com riscos pessoais. O corretor não precisa se cadastrar na Allianz para trabalhar com a gente”, esclarece.