Ultima atualização 04 de setembro

powered By

Conseguro: Susep quer mercado aberto, com mais concorrência e menor presença do Estado

Solange Vieira disse que o Estado deve ter presença menor no setor, incentivando a concorrência e a atuação em novos setores como o seguro desemprego

EXCLUSIVO – Durante a abertura da 9a. Conseguro, a superintendente da Susep, Solange Vieira, avisou que o Governo quer o mercado mais ativo na concorrência e que irá incentivar o uso de novas tecnologias. Ela ressaltou que a apólice eletrônica é de extrema importância para o crescimento do setor. Além disso, a abertura do mercado possibilitará maior concorrência.

Nesta onda de desoneração do Estado, Solange aventou a possibilidade do mercado de seguros passar a atuar também com o seguro-desemprego. “Por que não pensar o seguro desemprego como produto privado, com gestão mais eficiente e que tira do governo um produto que é responsável por 1% do PIB?”, questionou.

A superintendente ressaltou o papel da autarquia em incentivar a concorrência entre as empresas para oferecer mais cobertura à população, com consequente inclusão social. “O Governo está disposto a encolher, mas precisa que setor esteja pronto para entrar no mercado e a distribuir novos produtos. O mercado deve ver na concorrência um aliado para o desenvolvimento”.

“Nós administramos riscos e é claro que teremos cuidado para não fazer algo que aumente o risco. Precisamos acreditar no futuro e tentar imaginar a forma de trabalhar em novos mercados”, adiantou, acrescentando que a utilização de novas tecnologias é uma meta da Susep.

“Fui apresentada a empresas novas cuja venda será totalmente pelo celular. Temos que estar abertos a mudanças porque elas vão acontecer, quer a gente concorde ou não. O mercado informal mostra que precisamos estar presentes em todos os mercados de maneira segura”, avaliou. Por isso, o setor deve contar com a apólice eletrônica e com o seguro contratado pelo celular. A Susep também deve lançar no próximo mês a Sandbox regulatória.

Solange também fez questão de mostrar que deseja ter um mercado de seguros com mais transparência para o consumidor. “Nós queremos transparência em todos os números e informações do que o cliente paga para a seguradora. A regra de conduta diz que a comissão de corretagem e custos administrativos devem estar abertos na apólice”.

Ela enfatizou que o seguro no Brasil tem um alto custo de distribuição, mostrando dados sobre vários países do mundo.

Ela também acredita que é preciso ter mais empresas atuando no setor. “Gostaríamos que o leque de produtos aumentasse e a nós cabe a eliminação de barreiras para isso acontecer, com queda do preço e aumento da qualidade”.

Kelly Lubiato, de Brasília
Revista Apólice

Compartilhe no:

Assine nossa newsletter

Você também pode gostar

Feed Apólice

Ads Blocker Image Powered by Code Help Pro

AdBlock Detectado!

Detectamos que você está usando extensões para bloquear anúncios. Por favor, nos apoie desabilitando esses bloqueadores de anúncios.

Powered By
Best Wordpress Adblock Detecting Plugin | CHP Adblock